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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Agência Brasil - Brasil oficializa participação em debates para criar associação policial das Américas - Direito Internacional

 
27 de Agosto de 2009 - 12h23 - Última modificação em 27 de Agosto de 2009 - 12h23


Brasil oficializa participação em debates para criar associação policial das Américas

Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aprovou hoje (27) a participação brasileira nos debates para a criação formal da Comunidade de Polícias da América (Ameripol), que deverá reunir países de toda a América e o Caribe. A entidade atuará de forma semelhante à Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), a qual o Brasil já integra.

Segundo o ministro da Justiça, Tarso Genro, a Ameripol, cuja criação vem sendo discutida desde 2007, servirá para aprimorar a colaboração entre as polícias no continente. “Não vai concorrer com a Interpol, mas dará atenção especial ao trabalho de integração das polícias da América.”

Ainda de acordo com Genro, representantes dos países que participam dos debates para a instituição formal da Ameripol se reunirão em Brasília, onde começou hoje (27) a 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (Conseg), evento no qual serão discutidos temas como a prevenção à violência e à criminalidade, a repressão qualificada ao crime e o fortalecimento dos mecanismos de controle social sobre as políticas públicas do setor.

“Convocamos a reunião da Ameripol para que ocorresse paralelamente à conferência não só para dar uma dimensão importante à reunião, mas também para que os seus participantes pudessem acompanhar à conferência”, disse o ministro.

Em 2007, quando representantes de 21 países se reuniram em Bogotá, na Colômbia, para discutir a criação da entidade, divulgou-se que sua atuação se daria principalmente no combate ao narcotráfico, ao tráfico de armas e de pessoas, à exploração de mão de obra, além de crimes de informática e pornografia infantil, podendo também atuar contra o terrorismo internacional.

Segundo a assessoria da Presidência, o aval de Lula à participação brasileira serviu para evidenciar os motivos apresentados pelos ministérios da Justiça e das Relações Exteriores, favoráveis à adesão do país à entidade.



Edição: Talita Cavalcante  


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