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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Agência Brasil - Renan reafirma que representação contra Virgílio é resposta aos tucanos - Direito Público

 
6 de Agosto de 2009 - 17h24 - Última modificação em 6 de Agosto de 2009 - 17h51


Renan reafirma que representação contra Virgílio é resposta aos tucanos

Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), reafirmou há pouco que a decisão de seu partido de recorrer ao Conselho de Ética contra o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AL), foi uma resposta às três representações que os tucanos apresentaram no colegiado contra o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP).

“Atitudes partidarizadas requerem reciprocidade de comportamento”, ressaltou Renan, da tribuna da Casa, referindo-se à representação apresentada contra Virgílio. Ele acrescentou esperar que a representação contra o líder tucano seja tratada de forma “desapaixonada”.

“Ontem [5], o PMDB protocolou uma representação contra os atos praticados pelo senador Arthur Virgílio. O PMDB mantém as expectativas que essas questões sejam dirimidas de forma desapaixonada no âmbito do Conselho de Ética”, justificou Renan. “A partidarização da crise em nada contribui para solucioná-la. Ao contrário, apenas contribui para aumentá-la”, completou.

Virgílio, por sua vez, disse que confia nos plenários do Conselho de Ética e da Casa para avaliar as representações apresentadas contra ele. O tucano afirmou ainda que não “faria questão” de permanecer senador caso ele fosse cassado e Sarney tivesse o mandato preservado pelos demais parlamentares.

“Aceito a representação do PMDB como um galhardão, como uma medalha, e enfrentarei com a minha convicção, com as armas da minha palavra e com o meu mandato, confiando, sobretudo, no Senado”, defendeu-se Virgílio.

O tucano é acusado de ter mantido o pagamento, com recursos do Senado, de um funcionário de seu gabinete que estava estudando no exterior. Também pesa contra Virgílio um repasse de US$ 10 mil feito pelo ex-diretor-geral da Casa Agaciel Maia – ele deixou o cargo após a descoberta de que teria omitido em sua declaração de Imposto de Renda ser dono de uma mansão em Brasília. O senador recebeu o dinheiro quando estava em viagem à França.

Edição: João Carlos Rodrigues  



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