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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Agência Brasil - Economista orienta investidor a agir com prudência e cautela diante da crise - Direito Público

 
29 de Dezembro de 2008 - 09h51 - Última modificação em 29 de Dezembro de 2008 - 09h51


Economista orienta investidor a agir com prudência e cautela diante da crise

Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - Agir com prudência e cautela é o conselho do economista Carlos Langoni, diretor do Centro de Economia Mundial da Fundação Getulio Vargas (FGV), para investidores neste período de crise financeira. “Quando há incerteza, o melhor conselho é a prudência, a cautela. Ou seja, evitar operações de elevado risco”, disse Langoni, em entrevista à TV Brasil.

Para ele, a ordem é buscar mercados que tenham maior liquidez com um retorno menor, porém, mais seguro. “Isso explica, aliás, essa tendência observada desde meados de 2008 de uma realocação de recursos do mercado acionário para aplicações em outros fundos de investimentos: caderneta de poupança, títulos do Tesouro brasileiro, que oferecem um retorno menor, mas com maior liquidez e segurança”, exemplifica.

Langoni diz que há pessoas que podem até se beneficiar em um momento de crise, mas salienta que, mesmo assim, é necessário ter prudência e escolher bem como aplicar o resultado da poupança.

“O indivíduo que acumulou poupança e que tem liquidez pode até se beneficiar, pois será um momento de queda de preços, de ativos, tanto em mercado de risco como nas ações de grandes empresas brasileiras, hoje totalmente desalinhados de seus fundamentos, de suas tendências de mais longo prazo. São empresas muito sólidas, mas que estão sendo penalizadas pela fuga de capitais.”

Para o economista, há outros ativos, inclusive imóveis, que, provavelmente, devem apresentar queda de valor. “Automóveis vão sofrer descontos, inclusive os usados. Então, para o indivíduo que acumulou poupança e tem um recurso para aplicar, pode surgir oportunidade interessante para gastos ao longo de 2009”, destaca.

No caso de empréstimos, a cautela deve ser ainda maior, segundo ele. “O que não é aconselhável é uma atitude de endividamento irresponsável, porque o custo desses empréstimos deverá ficar bem elevado, os prazos [devem ficar] mais altos e é preciso ter cautela e prudência para não entrar no círculo vicioso de endividamento, que cria, inclusive, dificuldade e tensões desnecessárias.”






 


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