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domingo, 28 de dezembro de 2008

Agência Brasil - Militares de Santa Catarina decidem voltar ao trabalho - Direito Público

 
27 de Dezembro de 2008 - 14h45 - Última modificação em 27 de Dezembro de 2008 - 14h56


Militares de Santa Catarina decidem voltar ao trabalho

Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - Os policiais militares de Santa Catarina, em greve desde o último dia 22, decidiram hoje (27) suspender o movimento até o próximo dia 7 de janeiro, data acertada pelo governo do estado para início das negociações. De acordo com um dos líderes do movimento, sargento Edson Fortuna, secretário-geral da Associação de Praças de Santa Catarina (Aprasc), a decisão de voltar à ativa atende a apelo da população e “não significa um voto de confiança ao governo de Santa Catarina”.

“O governo perdeu toda nossa confiança. Foi o clamor público que nos levou a suspender o movimento. Observamos várias manifestações de pessoas que, apesar de nos apoiarem, de considerarem justas nossas reivindicações, ficaram desesperadas com o estado de insegurança que se formou no estado”, afirmou o sargento.

Ele ressaltou que, para muitas pessoas, para os mais pobres, principalmente, a polícia ainda é a última tábua de salvação. “O nosso grande medo é perder o apoio da população”, disse o sargento, emocionado.

Os militares catarinenses querem que o governo cumpra o pagamento de um reajuste escalonado de salários, de até 93%. A lei complementar de 2003, que estabeleceu o reajuste, prevê ainda que o menor salário seja, no mínimo, um quarto do maior. De acordo com os militares, até agora, apenas metade do que a lei estabelece foi cumprida pelo governo. 

A Aprasc informou que a última vez que os praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros receberam reajuste salarial foi em 15 de novembro de 2005. Outra reivindicação dos militares é a efetivação do plano de carreira aprovado em 2006, para que as promoções e movimentações funcionais ocorram mais rapidamente.

A data de 7 de janeiro foi definida para o início das negociações em declarações públicas do governador do estado, Luiz Henrique, e do secretário de Estado da Segurança Pública, Ronaldo Benedet.

 

 





 

 





 


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