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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Agência Brasil - Petrobras nega que esteja faltando asfalto para o mercado - Direito Público

 
27 de Outubro de 2009 - 16h21 - Última modificação em 27 de Outubro de 2009 - 19h03


Petrobras nega que esteja faltando asfalto para o mercado

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil

 
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Rio de Janeiro - A Petrobras negou que esteja faltando asfalto para o mercado e também para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que estão sendo realizadas pelo governo federal na região Nordeste do país.

Segundo a estatal, a capacidade de produção da Petrobras é de 3 milhões de toneladas/ano, enquanto a demanda total prevista para as obras do PAC é de 2 milhões e 400 mil toneladas/ano.

Mesmo negando faltar petróleo para atender à demanda no Nordeste, a Petrobras – ao comentar as notícias veiculadas hoje (27) na imprensa sobre uma suposta falta de cimento asfáltico de petróleo (CAP) no Nordeste – admite, porém, que a Lubnor, unidade de refino da empresa no Ceará, informa que está “no limite” de sua capacidade de produção de CAP.

A empresa informou que, em função das intensas chuvas na Região Nordeste, a demanda por cimento asfáltico de petróleo nas obras comandadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) aumentou em 518% em um mês e meio.

“Este aumento, não previsto, reduziu os estoques da Lubnor, uma vez que, além do Dnit, outros órgãos rodoviários estaduais ampliaram o consumo pelo produto, onde a Lubnor, em setembro, comercializou 30.193 toneladas de CAP contra 9.160 toneladas em abril deste ano”.

Segundo a Petrobras, em consequência disso a Lubnor teve de vender todo o seu estoque e produção para atender a alta demanda nos meses de agosto e setembro.

A empresa sustenta que, aproveitando o aquecimento da demanda, está realizando um teste piloto de importação de cimento asfaltico de petróleo (CAP), visando a obter maior tranquilidade operacional. “A primeira carga de 7 mil toneladas chega no final do mês e a segunda, de 9 mil toneladas, em novembro, ambas destinadas à Lubnor”, informou.

Para compensar o fato de que as retiradas do produto pelas distribuidoras na unidade serem maiores do que a produção, além da complementação da demanda, que é feita a partir da refinaria da Bahia, a Petrobras garante que está disponibilizando mais cimento asfáltico a partir de suas refinarias do Rio de Janeiro (Reduc), Minas Gerais (Regap) e São Paulo (Revap). “Para que as distribuidoras não tenham aumento no custo em função do frete, a Petrobras está dando o desconto proporcional no preço do produto”, esclareceu a companhia.




Edição: João Carlos Rodrigues  


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