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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Agência Brasil - Negociadores brasileiros acompanham eleições no Uruguai - Direito Público

 
25 de Outubro de 2009 - 10h07 - Última modificação em 25 de Outubro de 2009 - 12h28


Negociadores brasileiros acompanham eleições no Uruguai

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - As eleições no Uruguai devem levar hoje (25) cerca de 2,5 milhões de eleitores às urnas para definir quem será o presidente que vai comandar o país por cinco anos, além de senadores e deputados.

O processo eleitoral é acompanhado atentamente pelos articuladores brasileiros, em decorrência de queixas dos uruguaios por causa do Mercosul e das tensões causadas a partir da construção de duas usinas de celulose no Rio Paraná - que colocou em lados opostos o Uruguai e a Argentina.

Na disputa à sucessão do atual presidente do Uruguai, Tabaré Vasquez, o favorito é José "Pepe" Mujica, senador e ex-guerrilheiro tupamaro, da coalizão governista Frente Ampla.

O segundo colocado, de acordo com as pesquisas de intenções de voto, é Luis Alberto Lacalle, ex-presidente e representante do oposicionista Partido Nacional. Em terceiro lugar está Pedro Bordaberry, do Partido Colorado, e em quarto, Pablo Mieres, do Partido Independente. Os indecisos chegam a 8% do eleitorado.

Paralelamente às eleições, os uruguaios vão votar em dois plebiscitos. Um deles questiona se os militares que participaram da ditadura devem ser punidos, e o outro, se é possível autorizar aos eleitores que moram fora do país o direito de votar.
 
O plebiscito mais polêmico é o que trata da revisão da lei de anistia denominada Lei de Cadulcidad, pois o período militar dominou a política do Uruguai por 12 anos e a estimativa é de que 164 cidadãos uruguaios tenham sido assassinados na ditadura.

A possibilidade de autorizar que uruguaios que vivem fora do país votem é também bastante controvertida, uma vez que se estima que cerca de 600 mil, dos 3,5 milhões de cidadãos, morem no exterior. No Brasil, os eleitores brasileiros que moram fora do país podem votar para presidente da República desde os anos 80.

Analistas políticos que acompanham as pesquisas de opinião e os debates evitam arriscar se a definição sobre o novo presidente será resolvida em um único turno ou será necessário um segundo. Como no Brasil, o candidato para ser eleito no primeiro turno deve obter mais de 50% dos votos.



Edição Tereza Barbosa  


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