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sábado, 29 de agosto de 2009

Agência Brasil - Advogado de Palocci diz no STF que “poderoso também merece justiça” - Direito Constitucional

 
27 de Agosto de 2009 - 17h45 - Última modificação em 27 de Agosto de 2009 - 18h56


Advogado de Palocci diz no STF que “poderoso também merece justiça”

Marco Antonio Soalheiro
Repórter da Agência Brasil

 
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Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Brasília - O advogado do deputado Antonio Palocci, José Roberto Batocchio, durante julgamento de processo em que o ex-ministro, o ex-presidente da Caixa Econômica Jorge Mattoso e o jornalista Marcelo Netto são acusados de quebrar o sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa Brasília - O advogado do deputado Antonio Palocci, José Roberto Batocchio, durante julgamento de processo em que o ex-ministro, o ex-presidente da Caixa Econômica Jorge Mattoso e o jornalista Marcelo Netto são acusados de quebrar o sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa
Brasília - O advogado do ex-ministro da Fazenda e deputado federal Antonio Palocci (PT-SP), José Roberto Batocchio, afirmou, há pouco, durante o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) de processo no qual seu cliente é acusado pela quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, que a disparidade social e econômica existente entre Palocci e o caseiro não pode ser levada em conta no caso.

“O poderoso contra o humilde fascina a imprensa. Davi contra Golias. Mas o poderoso também merece justiça", argumentou o advogado, em sua sustentação oral.

Batocchio reafirmou que o ex-ministro “não teve nada a ver com a impressão desse extrato [bancário do caseiro entregue a ele pelo ex- presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso]”.

O advogado ainda fez insinuações irônicas ao suposto envolvimento da Polícia Federal na violação e divulgação dos dados do caseiro, ao se referir a uma “certeza” de que a PF nunca fez grampo, quebrou sigilos, nem vazou informações no Brasil.

Também foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) no processo o ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso e o jornalista Marcelo Netto, ex-assessor de imprensa do Ministério da Fazenda. Mattoso, segundo o MPF, reportou ao ex-ministro uma movimentação atípica na conta bancária do caseiro e Netto foi responsável pelo vazamentos dos dados bancários de Francenildo para a revista Época.

A defesa de Marcelo Netto disse que ele foi escolhido como “bode expiatório” e a de Mattoso assinalou que o ex-presidente da Caixa, em momento algum, de envolveu no vazamento dos dados do caseiro para a imprensa.





Edição: Nádia Franco  



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