29 de Dezembro de 2009 - 14h07 - Última modificação em 29 de Dezembro de 2009 - 14h19
Cerca de 4 mil máquinas caça-níqueis são destruídas no Rio
Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Mais de 4 mil máquinas caça-níqueis foram destruídas hoje (29) durante uma ação coordenada pela Secretaria de Segurança e pela Receita Federal, na capital fluminense. No Terreirão do Samba, no centro, caminhões com rolo compressor passaram por cima dos equipamentos, dos quais haviam sido retiradas peças, como monitores e processadores, que poderão ser reaproveitadas em projetos de inclusão digital.
Os caça-níqueis representavam uma pequena parcela das mais de 35 mil máquinas apreendidas por diversos órgãos entre 2007 e 2009 e que estão nos galpões das instituições enquanto não são destruídas. A superintendente da Receita Federal no Rio, Eliana Polo, explicou que a operação exige uma grande logística e, por isso, pode demorar.
“O problema dessas máquinas é de logística. É difícil armazenar, transportar, há processos judiciais, além dos da Receita, que são relativamente rápidos. Eventualmente, somos chamados para levar as máquinas à perícia judicial e isso atrasa o processo.”
O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, que foi ao Terreirão, disse que uma parceria com a prefeitura da capital fluminense, por meio da Secretaria de Ordem Pública, pode dinamizar as apreensões e agilizar a destinação dos equipamentos, em 2010.
Beltrame pediu aos cidadãos que não estimulem os jogos ilegais. “Tudo evoluiu no mundo. O jogo do bicho existe, mas entre 70% e 80% dele estão eletrônicos”, disse. “Não se iludam. Além de botar dinheiro fora, esse dinheiro vai para criminosos”, acrescentou o secretário.
Edição: Juliana Andrade
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