29 de Dezembro de 2009 - 08h59 - Última modificação em 29 de Dezembro de 2009 - 08h59
Paulo Bernardo diz que Lula orientou equipe a economizar no próximo ano
Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil
Elza Fiuza/ABrBrasília - O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já orientou a equipe econômica a manter a meta de superávit primário em 2010, mesmo com a perspectiva de aumento de receita devido à retomada do crescimento da economia. A afirmação foi feita em entrevista a emissoras de rádio, no estúdio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), durante o programa Bom Dia Ministro.
Brasília - O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, fala a emissoras de rádio, no estúdio da EBC, sobre as perspectivas da economia para 2010
“O orçamento em 2009 foi muito apertado, tivemos uma queda na receita prevista e o governo fez a opção de não cortar os programas sociais, não fizemos cortes nem nos novos projetos. Para 2010, temos uma expectativa de receita melhor. Os programas serão mantidos, mas o presidente Lula já nos orientou a manter essa meta de superávit de forma adequada a não prejudicar as contas. Teremos uma crescimento que deve passar de 5%”, disse Paulo Bernardo.
O ministro afirmou ainda que o governo vai dar prioridade a investimentos na área de ciência e tecnologia, não contingenciando recursos previstos no orçamento de 2010 para essa área. O objetivo será oferecer maior acesso a computadores e acesso à internet banda larga, a escolas públicas, por meio de um programa que deverá ser lançado no início de 2010.
“Esse programa está praticamente pronto para ser lançado e no início do ano o governo vai anunciar esse trabalho”, acrescentou.
Paulo Bernardo informou que o governo pretende realizar concursos públicos para a contratação de cerca de 15 mil pessoas. No entanto, de acordo com o ministro, o peso dos salários na conta do governo continuará menor em relação ao volume de recursos destinados a investimentos.
“Nos últimos 15 anos tivemos uma redução gradativa do peso da folha de pagamento nas contas do governo. De fato, vamos contratar mais gente, mas o gasto não será maior do que o gasto na área de investimentos”, disse Paulo Bernardo.
Edição: Graça Adjuto
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