28 de Dezembro de 2009 - 19h53 - Última modificação em 28 de Dezembro de 2009 - 19h53
Governo do Suriname nega preconceito contra brasileiros
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Depois do ataque a estrangeiros no último diaaa 24 no Suriname, a ministra de Negócios Estrangeiros do país vizinho, Ligya Kraag-Keteldijk, negou hoje (28) que haja resistências ou preconceito à comunidade brasileira. Mas admitiu que o governo surinamês foi pego de surpresa pelo ato de violência.
Kraag-Keteldijk concedeu entrevista coletiva em Paramaribo (capital do Suriname). ao lado do embaixador do Brasil no país vizinho, José Luiz Machado e Costa. A ministra disse que o governo do Suriname está tomando “todas as providências” para evitar que episódios semelhantes se repitam no país. Segundo ela, a situação “está sob controle”.
Acompanhada pelo embaixador, a ministra disse que há intenção de seu governo em ampliar e intensificar as relações bilaterais com o Brasil. Mas os diplomatas não esclareceram quais áreas deverão ser atingidas.
Na véspera de Natal, cerca de 200 garimpeiros entre brasileiros e chineses foram atacados na região da cidade de Albina, a 150 quilômetros da capital do Suriname. Ontem (27), o Ministério de Relações Exteriores informou, por meio de nota, que “não houve comprovação de mortes de brasileiros”. Porém, há suspeitas de que entre os desaparecidos existam brasileiros.
A região de Albina é um dos principais áreas de exploração de garimpo. Em todo Suriname, vivem cerca de 15 mil brasileiros – a maioria sem documentação. De acordo com diplomatas, os habitantes do Suriname se queixam que os estrangeiros, mesmo sem documentos legais e sem pagar impostos, usufruem de benefícios no país.
Edição: João Carlos Rodrigues
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