Governo do Distrito Federal negocia financiamento com BNDES para ampliar metrô
Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Governo do Distrito Federal negocia com Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) empréstimo para a compra de novos trens e para a construção de novas estações do metrô
Na última semana, representantes do Governo do Distrito Federal (GDF) se reuniram com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, a fim de acertar um empréstimo de R$ 260 milhões para a compra dos trens e para negociar a ampliação do sistema.
O contrato com o BNDES de liberação da verba para os novos trens deverá ser assinado em até 30 dias. O secretário de Transportes do DF, Alberto Fraga, que participou da reunião, diz que está confiante com o sucesso das negociações. “Acho que é uma questão de tempo, eu diria que a situação está muito propensa. Esse empréstimo está praticamente garantido”. Segundo ele, o governo apresentou ao banco todas as garantias necessárias, além de comprovar a capacidade de endividamento do GDF.
A aquisição dos 12 trens vai custar R$ 325 milhões. Além do empréstimo do BNDES, a compra contará com R$ 38 milhões do GDF e R$ 27 milhões da União, por meio de emendas da bancada do Distrito Federal ao orçamento deste ano. Atualmente, o Distrito Federal conta com 20 trens para atender à demanda dos usuários.
O governo do Distrito Federal também está pleiteando um empréstimo de R$ 600 milhões no BNDES para a construção de cinco novas estações do metrô: duas em Samambaia, duas em Ceilândia e uma na Asa Norte. O governo também negocia um empréstimo de R$ 580 milhões para o projeto do Veículo Leve sobre Pneus (VLP), que fará o transporte de massa entre o Gama a Santa Maria.
“Esses empréstimos saindo, com certeza, o transporte público coletivo de Brasília vai dar um salto muito grande para a eficiência”, diz Alberto Fraga. Segundo ele, os novos trens já foram licitados e o primeiro deverá ser entregue em março. Os outros 11, até setembro. “O problema é que não existe trem em prateleira, tem que fazer a encomenda. Mas a nossa previsão para a duplicação da capacidade é para 2010”, afirma o secretário.
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