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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Agência Brasil - Obama diz no primeiro discurso ao Congresso que crise fortalecerá os EUA - Direito Internacional

 
25 de Fevereiro de 2009 - 12h27 - Última modificação em 25 de Fevereiro de 2009 - 14h11


Obama diz no primeiro discurso ao Congresso que crise fortalecerá os EUA

Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - No primeiro pronunciamento ao Congresso norte-americano desde que tomou posse, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse na noite de ontem (24) que o país sairá fortalecido da crise econômica. Ele também prometeu aumentar ainda mais os gastos públicos para reativar a economia do país, caso necessário.

Diante de parlamentares das duas Casas do Congresso americano, o presidente afirmou que a crise representa uma oportunidade para a reconstrução dos Estados Unidos. “Apesar de nossa economia estar enfraquecida e nossa confiança abalada, esta noite quero que todos os americanos saibam: vamos nos reconstruir, vamos nos recuperar”, discursou Obama, de acordo com a BBC Brasil.

Segundo o presidente norte-americano, a atual situação do país é produto da “irresponsabilidade” que os Estados Unidos experimentaram nos últimos anos. “Se formos honestos com nós mesmos, temos de admitir que, por muito tempo, nem sempre cumprimos com nossas responsabilidades, como governo e como povo”, declarou.

Obama defendeu ainda o pacote de recuperação econômica de US$ 787 bilhões aprovado há duas semanas pelo Congresso americano. De acordo com o presidente, o plano criará ou manterá 3,5 milhões de empregos nos próximos dois anos. Ele também lembrou que, a partir de abril, 95% das famílias de trabalhadores dos Estados Unidos serão beneficiadas com cortes de impostos.

O presidente anunciou a criação de um fundo para estimular a compra de automóveis, gastos com educação e beneficiar os novos negócios. Em resposta à oposição republicana, que considera que o pacote vai usar dinheiro público para beneficiar empresas e consumidores irresponsáveis, ele prometeu fiscalização e transparência: “Temos de mostrar aos contribuintes onde seu dinheiro está sendo gasto”.

No discurso, Obama acenou com uma possível ampliação da ajuda ao setor financeiro, além dos pacotes de US$ 1,5 trilhão anunciados nos últimos meses. Ele, no entanto, ressaltou que os bancos que receberem dinheiro público serão fiscalizados. “Desta vez, os executivos não vão usar o dinheiro do contribuinte para aumentar seus ganhos”, afirmou o presidente, sob aplausos de boa parte do Congresso.

Apesar dos recentes aumentos de gastos, o presidente reforçou a promessa de cortar pela metade o déficit público, atualmente em US$ 1 trilhão, até 2013. Para atingir essa meta, ele disse que os próximos orçamentos serão analisados “linha por linha” em busca de cortes de gastos excessivos, mas prometeu manter os investimentos em saúde, energia e educação.

Em relação à política externa, Obama revelou que o governo anunciará, em breve, um cronograma de retirada de soldados do Iraque. O presidente também prometeu revisar a atuação dos Estados Unidos no Afeganistão. Ele, no entanto, não fez nenhuma menção ao Irã, que nesta semana começará a testar o primeiro reator nuclear do país.

 



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