27 de Outubro de 2009 - 05h56 - Última modificação em 27 de Outubro de 2009 - 11h42
Agência Brasil recebe Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos
Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil
Cacalo Kfouri/ABrSão Paulo - A incapacidade do país de alfabetizar os cerca de 14 milhões de cidadãos que permanecem à margem das letras chamou a atenção da repórter da Agência Brasil Amanda Cieglinski.
São Paulo - A repórter Amanda Cieglinski, da Agência Brasil, fala depois de receber o prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos na categoria Analfabetismo Cultural
Ela percebeu que o problema tinha grandes proporções, mas era pouco abordado na mídia. “Analisando dados de educação, dados que todos os dias passavam por nós, a gente percebia que o assunto poderia render um trabalho muito legal, mas era pouco explorado por outros veículos”, contou.
A partir dessas observações, o tema passou a ser pesquisado pela repórter, com a colaboração de jornalistas das sucursais da Agência Brasil em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Curitiba e Manaus, da equipe de fotografia e da equipe multimídia da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Foram dois meses de trabalho, desde a concepção do projeto até a publicação do especial multimídia.
A qualidade do trabalho final garantiu à equipe o 31° Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos em duas categorias - um troféu de primeiro lugar na temática Analfabetismo Cultural e uma menção honrosa, equivalente a segundo lugar, na categoria Internet. Também recebeu menção honrosa a série de reportagens sobre educação, da TV Brasil, apresentada por Fábio Feter.
Juntamente com outros dez premiados, Amanda recebeu ontem (26) à noite o troféu, que mostra o rosto de Herzog esculpido pelo artista plástico Elifas Andreato. Participaram da premiação diversas autoridades como o ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, o governador de São Paulo, José Serra, e o secretário municipal de Direitos Humanos, José Gregori.
Durante a cerimônia, o presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, José Augusto Camargo, ressaltou que o Prêmio Vladimir Herzog tem “vocação de ser um símbolo da luta por um estado social mais igualitário”.
Para Amanda, o prêmio “é um reconhecimento prematuro”, devido ao seu pouco tempo no exercício do jornalismo. “Mas é também um incentivo muito grande para a gente continuar investindo nesse tema dos direitos humanos”.
Edição: Graça Adjuto
Technorati Marcas: : Direito Público, Inclusão Social, Agência Brasil, Notícias de Inclusão Social, educação, inclusão social, direitos humanos,
BlogBlogs Marcas: : Direito Público, Inclusão Social, Agência Brasil, Notícias de Inclusão Social, educação, inclusão social, direitos humanos,
Nenhum comentário:
Postar um comentário