Alencar defende engajamento nacional contra a violência no país e no Rio
Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O vice-presidente da República, José Alencar, defendeu nesta quarta-feira (28) um engajamento nacional contra a violência que atinge o país e em particular a cidade do Rio de Janeiro. Para ele, o Brasil é um país pacifico e o brasileiro tem vocação pacífica. Depois de conclamar a Associação Comercial do Rio de Janeiro a tomar a frente da iniciativa para resolver os problemas da violência no Rio de Janeiro, o vice-presidente defendeu melhor remuneração para os policiais.
“Alguma coisa precisa ser feito urgentemente. Se alguma coisa for feita começando pelo Rio, nós teremos contribuído para acabar com a violência no Brasil inteiro. Porque as coisas que acontecem no Rio refletem no Brasil inteiro, uma vez que o estado exerce este papel de liderança ainda que não seja mais a capital da República”.
Alencar foi enfático ao afirmar que o brasileiro não aplaude “isto que está acontecendo aí [se referindo à onda de violência]".
Segundo ele, tem que haver, e hoje há, recursos para acabar com a onda de violência que atinge o país, e particularmente a cidade do Rio de Janeiro. Alencar disse que o governo tem que ter mais vontade política para oferecer um transporte público moderno e econômico, construir núcleos habitacionais e dar educação, saúde, além de suprir as demais demandas sociais necessárias para melhorar as condições de vida das pessoas que vivem nas favelas.
“Porque as favelas não são culpadas pelo que está acontecendo no Rio. A esmagadora maioria dos habitantes das favelas é constituída de gente boa, mas a verdade é que nós precisamos melhorar a vida daquelas pessoas que vivem tão mal. É preciso que haja todo o recurso para acabar com a violência na cidade”.
As declarações do vice-presidente da República foram feitas na Associação Comercial do Rio de Janeiro, onde ele recebeu o título de Sócio Emérito, oferecido pela casa e a medalha 200 anos de História da Associação – Grau Ouro, a mais alta condecoração da casa.
Edição: Rivadavia Severo
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