30 de Novembro de 2009 - 17h27 - Última modificação em 30 de Novembro de 2009 - 19h33
Deputado filmado colocando dinheiro na meia disse que eram doações para a sua campanha
Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Leonardo Prudente, filmado colocando dinheiro nas meias num vídeo da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal (PF), disse há pouco que os recursos foram doações para a sua campanha de 2006 e admitiu que não foram declarados à Justiça Eleitoral. Ele justificou a colocação do dinheiro nas meias como medida para a sua segurança. "Recebi o dinheiro e coloquei nas minhas vestimentas para a minha segurança. Não uso pasta".
Sem citar nomes, Prudente disse ainda que foi vítima de chantagem. O presidente da Câmara Distrital informou que a Mesa Diretora da Casa decidiu abrir processo de quebra de decoro parlamentar para investigar todos os envolvido no caso, inclusive ele. Os outros distritais citados na operação da PF são: Junior Brunelli (PSC) e a líder do governo na Casa, Eurides Brito (PMDB) - que aparecem em vídeo recebendo dinheiro - além deles Rogério Ulysses (PSB), Airton Gomes (PMN), Benício Tavares (PMDB), Rôney Nemer (PMDB), os suplentes Pedro do Ovo (PRB) e Berinaldo Pontes (PP)
A operação foi deflagada na última sexta-feira e investiga o suposto esquema de corrupção que envolveria, além de deputados distritais e empresários, o governador José Roberto Arruda (DEM), o vice-governador, Paulo Octávio (DEM), e assessores do governo. Gravações mostram Arruda e outros deputadados distritais recebendo maços de dinheiro.
Edição: Rivadavia Severo
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