26 de Janeiro de 2009 - 17h15 - Última modificação em 26 de Janeiro de 2009 - 17h15
Operadoras se reúnem com corregedor de Justiça para discutir grampos telefônicos
Lourenço Canuto
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Representantes das operadoras de telefonia Tim, Vivo, Claro e Embratel se reuniram hoje (26/1) com o corregedor Nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, para discutir a uniformização dos procedimentos para interceptações telefônicas e uso de sistemas de informática nos órgãos do Judiciário. De acordo com a assessoria do Conselho Nacional de Justiça, Dipp reiterou a necessidade de medidas que evitem os grampos ilegais mediante uso de ordens judiciais falsas que facilitam o vazamento das informações.
Segundo a assessoria do CNJ, o ministro Gilson Dipp afirmou que o objetivo dos encontros é criar mecanismos para garantir a segurança dos oficios judiciais, criando um novo sistema de informática e produzindo um banco de dados para impedir informações contraditórias "com relação ao número de interceptações feitas por ordem judicial, como as que foram divulgadas pelo CNJ e pela CPI dos Grampos".
O CNJ informou que, na quarta-feira, vai ocorrer uma reunião do corregedor com os representantes das operadoras, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Grampos, deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ) para dar continuidade aos entendimentos sobre as escutas telefônicas.
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