25 de Fevereiro de 2009 - 10h48 - Última modificação em 25 de Fevereiro de 2009 - 10h48
Foliões de Ouro Preto têm poucas chances de reaver objetos de valor perdidos
Marco Antonio Soalheiro
Enviado especial
Ouro Preto - Na praça Tiradentes, coração do centro histórico de Ouro Preto, a janela de um casarão onde a prefeitura instalou um setor de achados e perdidos no carnaval é procurada sobretudo em decorrência da perda de documentos pessoais. Mais de 40 pessoas registraram ocorrência sem que encontrassem nada por lá. E quem vai em busca de objetos de valor, não deve ter muitas esperanças.
“Nunca chegam aqui coisas de valor. Quem acha uma carteira, normalmente 'limpa' antes de trazer”, afirmou Poliana Cota, 24 anos, coordenadora do serviço.
Nos dias de folia, o serviço funcionou das 10h até 1h da madrugada e será mantido em horário comercial por mais uma semana após o fim do carnaval. Depois, os objetos não resgatados serão encaminhados à Polícia Civil. Os documentos encontrados são registrados e colocados em envelopes separados em ordem alfabética. Os demais objetos são guardados em uma caixa e quem for procurá-los deve fazer descrição precisa para os terem de volta.
Na rotina de atendimento, há situações como a de quem diz estar à procura somente de dinheiro perdido, ou de objetos como tênis, camisas e touca. “O cara deve ter tomado todas, dormido pela rua e ainda deu sorte de não ter perdido a cabeça”, brincou Luiza ferreira, que também trabalha no controle dos objetos devolvidos. “Estar trabalhando no carnaval não é a pior das coisas. Em alguns casos, a gente também se diverte”, disse a funcionária, que encara com bom-humor o fato de trabalhar enquanto os outros se divertem.
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