21 de Outubro de 2009 - 14h03 - Última modificação em 21 de Outubro de 2009 - 14h57
Não há "bola dividida" no governo em articulações internacionais, diz Garcia
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
![]()
![]()
![]()
![]()
Brasília - Apontado como “chanceler do B” numa alusão ao fato de atuar em negociações de política externa paralelamente ao ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, negou que entre choque com o colega de governo ou que faça sombra a ele.
Em entrevista exclusiva à TV Brasil, Garcia afirmou que “não há bola dividida” com o Itamaraty nem com Amorim. “Não há bola dividida. A formulação geral é sempre do presidente da República. Nós temos uma diplomacia qualificada. Não haveria razão para ter um chanceler do ‘B’. Esta função [desempenhada por ele] sempre existiu”, disse.
A entrevista completa de Garcia foi concedida ao programa 3 a 1, da TV Brasil, que irá ao ar hoje (21), às 23h. O assessor foi entrevistado pelos jornalistas Helena Chagas, diretora de Jornalismo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Roberto Maltchik, repórter da TV Brasil, e Eliane Cantanhêde, colunista do jornal Folha de S.Paulo.Filiado ao PT e amigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Garcia tomou a frente em várias negociações políticas e econômicas emblemáticas envolvendo o Brasil. Foi um dos responsáveis pelas articulações sobre a nova avaliação de repasses relativos à hidrelétrica de Itaipu, à libertação de reféns mantidos pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e recentemente a crise em Honduras.
Edição: Tereza Barbosa![]()
Nenhum comentário:
Postar um comentário