28 de Outubro de 2009 - 12h19 - Última modificação em 28 de Outubro de 2009 - 12h19
Operação da Receita centraliza fiscalização em grandes empresas para combater sonegação
Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil
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Brasília - O secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, anunciou hoje a Operação Ouro de Tolo (sulfeto de ferro, que parece ouro e termina enganando os desavisado). É uma nova ofensiva da fiscalização, que centralizará os esforços em um grupo restrito de grandes empresas, como por exemplo dos setores financeiro, de bebidas, cigarros e combustíveis.
A Receita está de olho nas contribuições como Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, e no Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IPRJ). A suspeita é que o valor não arrecadado tenha contribuído para uma queda global de R$ 35 bilhões na total deste ano.
Foram selecionadas 146 empresas, das quais cem tiveram a maior queda de arrecadação de PIS/Cofins; 20 arrecadaram menos Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Contribuição sobre Lucro Líquido. Entre essas empresa, 53 compensaram o maior volume de impostos nos últimos cinco anos segundo Cartaxo. A operação terá início neste mês e se estenderá até dezembro.
"Vamos analisar prioritariamete a qualidade do crédito tributário. Significa analisar se é legítimo e tem fundamento legal irrefutável. Existe hoje muito planejamento tributário com teses frágeis. Na praça, existe uma prateleira enorme dessas teses que depois a Receita ganha na justiça. Certamente esses créditos duvidosos vão ser analisados".
No caso de autuação a multa chega a 75% do imposto devido. Caso seja comprovado dolo, esse percentual pode ser agravado em 150% e os diretores responderão por crime de ordem tributária.
Edição: Tereza Barbosa![]()
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