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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Agência Brasil - Rio poderá ter novos presídios de segurança máxima, afirma Tarso - Direito Público

 
28 de Outubro de 2009 - 11h53 - Última modificação em 28 de Outubro de 2009 - 12h09


Rio poderá ter novos presídios de segurança máxima, afirma Tarso

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

 
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Antonio Cruz/ABr
Brasília - O ministro da Justiça , Tarso Genro, fala à imprensa na abertura do seminário sobre direito e desenvolvimentoBrasília - O ministro da Justiça , Tarso Genro, fala à imprensa na abertura do seminário sobre direito e desenvolvimento
Brasília - O ministro da Justiça, Tarso Genro, confirmou hoje (28) que há possibilidade de construção de novos presídios de segurança máxima no Rio de Janeiro. Segundo ele, o estado "está encaminhando pedido nesse sentido".

Tarso ressaltou, entretanto, que o problema do sistema prisional brasileiro não é a falta de unidades como essas, mas sim a necessidade de uma reforma completa e adequação das que já estão em funcionamento.

“Já temos quatro presídios [federais] de segurança máxima e estamos começando a construção de um quinto. Eles têm vagas. No momento em que o Poder Judiciário estadual precisar deslocar presos de alta periculosidade, nós poderemos acolhê-los como fizemos recentemente”, disse.

As unidades federais de Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO) já estão em funcionamento. A de Mossoró (RN) deve ser inaugurada  nas próximas semanas. O quinto presídio, em Brasília, está em planejamento, segundo informações disponíveis no site do Ministério da Justiça.

Tarso defendeu a construção de presídios de segurança máxima com poucas vagas – cerca de 450 – com o objetivo de separar presos que cometeram o primeiro delito dos que, segundo o ministro, compõem a “escola do crime”.

Segundo ele, foram liberados R$ 430 milhões para reformas em todo o sistema prisional brasileiro, mas os estados não estão conseguindo aplicar a verba por questões ambientais, por não serem donos do terreno ou até mesmo porque os municípios não têm interesse em receber os presídios.

“A grande questão é como combinar uma ação mais forte para fazer uma contenção maior dos criminosos perigosos, chefes de quadrilha, aqueles que impulsionam o crime organizado. Reforçar, de um lado, o controle e, de outra parte, proteger a juventude da instrumentalização do tráfico de drogas e do crime organizado”, disse.


Alterada para acréscimo de informações // Edição: Juliana Andrade  


Agência Brasil - Rio poderá ter novos presídios de segurança máxima, afirma Tarso - Direito Público

 



 

 

 

 

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