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domingo, 31 de janeiro de 2010

Agência Brasil - Ambulâncias com aparelho digital de eletrocardiograma chegarão a 1,3 mil cidades - Direito Público

 
28 de Janeiro de 2010 - 15h15 - Última modificação em 28 de Janeiro de 2010 - 15h18


Ambulâncias com aparelho digital de eletrocardiograma chegarão a 1,3 mil cidades

Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil

 
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Antonio Cruz/ABr
Brasília - O diretor-geral do Hospital do Coração, Adib Jatene, e o ministro da Saúde, José Gomes Temporão,durante o lançamento do Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital, que vai acelerar o atendimento pelo Samu 192 de pacientes com doenças cardíacasBrasília - O diretor-geral do Hospital do Coração, Adib Jatene, e o ministro da Saúde, José Gomes Temporão,durante o lançamento do Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital, que vai acelerar o atendimento pelo Samu 192 de pacientes com doenças cardíacas
Brasília - O Ministério da Saúde espera que 1,3 mil municípios em todo o país contem com ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) equipadas com um aparelho digital de eletrocardiograma até o final do ano.

Ao todo, 450 ambulâncias de suporte avançado, que dispõem de médicos, receberão kits com esse aparelho, além de um celular, como parte do Sistema Tele-Eletrocardiografia Digital, lançado hoje (28).

A iniciativa resulta de parceria entre o Ministério da Saúde e o Hospital do Coração.

Atualmente, 86 ambulâncias já contam com esse sistema em 37 municípios de nove estados e no Distrito Federal.

Por meio dele, as informações de um eletrocardiograma de um paciente atendido em uma dessas ambulâncias podem ser enviadas por celular para uma central de atendimento, onde há cardiologistas.

Esses médicos farão o laudo, a ser será enviado para o celular disponível na ambulância, junto com o procedimento a ser feito, nos casos em que o paciente receber o diagnóstico de algum problema no coração.

De acordo com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, essa tecnologia permite mais agilidade e precisão no atendimento. "Antes dessa tecnologia, havia médicos que dominavam mais ou menos um diagnóstico feito por meio de um eletrocardiograma. Isso poderia significar que o paciente ia para um hospital com dúvida do diagnóstico”.

O ministro lembrou que, se um paciente está sofrendo um infarto, quanto mais rápido for o atendimento, menor é o risco de morte. Isso porque nas duas primeiras horas o risco de óbito é de 50%.

O coordenador-geral do Samu no Distrito Federal, Rodrigo Casadei, disse que o sistema vai ajudar não só nos casos de doenças do coração, mas também em outros diagnósticos. “Ele pode nos auxilar numa série de outras patologias que não são fatais, por exemplo, um paciente que está tendo uma descompensação diabética [excesso de açúcar no sangue] a causa pode ser cardíaca e isso pode ser diagnosticado por esse equipamento."

Segundo ele, só no Distrito Federal são feitos por ano em média entre 3 mil e 4 mil atendimentos que têm como causa doenças do coração.


Edição: Juliana Andrade  


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