30 de Janeiro de 2010 - 14h53 - Última modificação em 30 de Janeiro de 2010 - 15h16
Corpos de duas vítimas de deslizamento de terra em Angra dos Reis são cremados
Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Os corpos das irmãs Geovanna, 12 anos, e Gabriella Repetto, 9 anos, foram cremados hoje (30) no Cemitério do Caju, zona portuária do Rio de Janeiro, após uma cerimônia restrita apenas a parentes e amigos. As irmãs são vítimas da tragédia na virada do ano na Enseada do Bananal, em Ilha Grande, onde a família alugou uma casa de veraneio para passar as festas do réveillon.
Os pais das meninas, o empresário Marcelo de Assis Repetto, 45 anos, e a jornalista Cláudia Repetto, de 42 anos, sobreviveram aos deslizamentos de terra provocados pela chuva, mas ficaram internados, por causa dos ferimentos.
Marcelo Repetto ainda está internado na Clínica São Vicente, na Gávea, zona sul da cidade, devido a complicações renais. Cláudia, que sofreu esmagamento das pernas e passou por uma cirurgia para fixação de uma vértebra torácica, já recebeu alta hospitalar, mas ainda caminha com dificuldades.
Por decisão da família, os corpos das meninas permaneceram embalsamados no Instituto Médico Legal (IML) do Rio aguardando a melhora dos pais para a cerimônia de cremação, que durou cerca de 30 minutos. A prece foi feita por um padre amigo da família.
Na casa alugada para o réveillon estavam também os tios das meninas, Renato de Assis Repetto, 60 anos, e a mulher dele, Maria Roland, 50 anos, que morreram soterrados. Renato Repetto foi enterrado no Cemitério São João Batista, em Botafogo, no dia 3 de janeiro, e o de Ilza, cremado no dia seguinte, no Rio.
O temporal que atingiu a região de Angra dos Reis, na Costa Verde fluminense, na virada do ano, resultou na morte de 32 pessoas na Enseada do Bananal, em Ilha Grande, e de 21 no Morro da Carioca, no centro do município.
Edição: Juliana Andrade
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