26 de Junho de 2009 - 19h37 - Última modificação em 26 de Junho de 2009 - 20h50
Casos suspeitos de gripe suína não receberão remédios imediatamente após sintomas
Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
Wilson Dias/ABrBrasília - O Ministério da Saúde alterou hoje (26) o procedimento para tratar os casos suspeitos de contaminação do vírus Influenza H1N1, da gripe suína. Agora, somente os pacientes que registrarem agravamento do quadro nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas receberão o medicamento fosfato de oseltamivir, utilizado no tratamento. De acordo com o ministro José Gomes Temporão, o objetivo da medida é evitar o uso indiscriminado do medicamento, o que poderia tornar o vírus mais resistente.
Brasília - O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, durante entrevista orientou que escolas e empresas não devem interromper suas atividades em função da influenza A [H1N1] - gripe suína - sem que haja uma orientação prévia das autoridades de Vigilância em Saúde
Até ontem, todos os casos suspeitos recebiam o remédio. Agora, somente pacientes suspeitos que tenham mais risco de apresentar quadro grave – entre eles crianças menores de 2 anos, idosos, gestantes e pessoas com o sistema imunológico debilitado – vão receber o medicamento imediatamente. De acordo com Temporão, há uma “preocupação global com relação à resistência do medicamento”.
Outra mudança anunciada pelo ministério foi no processo de confirmação de casos. Até o momento, os casos só eram encaixados nessa categoria após confirmação em laboratório. A partir de hoje, quando um paciente apresentar sintomas depois de estabelecer vínculo epidemiológico com um caso confirmado ele já será considerado infectado, sem a necessidade de exames. Essa medida só é válida para casos oriundos de ambientes institucionais, como empresas e escolas.
Com isso, segundo o ministro, evita-se o uso dos kits de testagem sem necessidade. Além dos laboratórios do Rio de Janeiro, de São Paulo e Belém, que já trabalham na confirmação dos casos de gripe suína, outros três laboratórios públicos passarão a fazer os testes.
Temporão ressaltou que o vírus Influenza H1N1 tem a mesma força de uma gripe comum. “Não há motivos para preocupações adicionais, a situação é de tranquilidade”. Segundo o ministro, apenas dois pacientes do Rio Grande do Sul estão internados e “inspiram maiores cuidados”.
Edição: Lílian Beraldo
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