28 de Dezembro de 2009 - 18h24 - Última modificação em 28 de Dezembro de 2009 - 18h24
Brasil e o Suriname têm intensa parceria comercial e política
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - As relações políticas e econômicas entre o Brasil e Suriname são intensas. Há uma série de ações conjuntas envolvendo os dois países. O Suriname apoia o esforço brasileiro em tentar um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Por sua vez, o Brasil cede espaço nas academias militares para a formação de surinameses e colabora com frequência com assistência humanitária para o país vizinho, que sofre com as enchentes e suas consequências.
Em 2008, Brasil e Suriname firmaram acordo de cooperação na área defesa militar. O Suriname tem relações tensas com a Guiana Francesa, a França e também a Venezuela. Há divergências políticas e territoriais.
Apesar da relação positiva com o Brasil, a maioria da comunidade brasileira que vive no país vizinho está em situação irregular. A estimativa é que há cerca de 15 mil brasileiros na região que dependem da mineração e atividades correlatas. Para os surinameses, a imagem do Brasil está associada ao garimpo ilegal, à prostituição e a outras atividades ilícitas.
No ano passado, o Brasil exportou US$ 47 milhões e importou US$ 29 milhões. De 2003 a 2008, o fluxo comercial aumentou em 360%. Os principais produtos exportados pelo Brasil são produtos derivados do frango, máquinas e instrumentos mecânicos e calçados.
Do Suriname, o Brasil compra principalmente alumina calcinada. O Suriname tem uma dívida externa com o Brasil da ordem de US$ 116 milhões.
Edição: João Carlos Rodrigues
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