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terça-feira, 31 de março de 2009

Agência Brasil - Alencar defende rigor nas investigações da Operação Castelo de Areia - Direito Público

 
30 de Março de 2009 - 17h04 - Última modificação em 30 de Março de 2009 - 17h04


Alencar defende rigor nas investigações da Operação Castelo de Areia

Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil

 
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São Paulo - O presidente da República em exercício, José Alencar, defendeu hoje (30) uma “investigação rigorosa dentro da lei” sobre as irregularidades encontradas pela Polícia Federal durante a Operação Castelo de Areia, desencadeada para apurar crimes de câmbio ilegal, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Alencar disse que apóia a ação da Polícia Federal e ressaltou que as autoridades que fazem a investigação devem ser prestigiadas.

“Uma investigação rigorosa dentro da lei. Porque fora da lei não há salvação. É preciso que nós prestigiemos as investigações, prestigiemos todas as autoridades que desejam punir o crime”, defendeu Alencar em breve entrevista coletiva depois de participar da inauguração do Instituto da Próstata, no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.

O presidente em exercício ainda ressaltou que não pode admitir que a empresa investigada, a Camargo e Corrêa, tenha praticado irregularidades. No entanto, Alencar considerou que os contratos que a empresa firmou com o governo federal devem ser “vistos”.

“Eu não posso de forma alguma admitir, a priori, que seja uma empresa que faça coisa errada. Mas isso não significa que eu seja contra qualquer investigação, inclusive, se for o caso, contra ela”, disse.

Questionado pelos jornalistas se os contratos deveriam ser revistos, o presidente em exercício respondeu: “Devem ser vistos. Não é revisto. É visto”, afirmou.

Sobre a participação da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) no esquema, Alencar defendeu novamente a apuração das denúncias pela PF. “Temos que permitir que quem está investigando investigue”, disse.

Ele ressaltou que foi presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Femig) e que nunca recebeu propostas para praticar irregularidades similares às levantadas pela PF na Operação Castelo de Areia.

“Nunca ninguém me procurou. Nem no governo. Nunca. Não sei se as pessoas teriam coragem de me propor qualquer coisa errada. Provavelmente por isso que eu tenho tido sorte. Eles têm certeza antes de que eu não vou acompanhar em coisa errada”, disse.



 


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