25 de Março de 2009 - 13h27 - Última modificação em 25 de Março de 2009 - 13h27
Para movimento dos sem-teto, novo plano é primeiro passo para reduzir falta de moradias
Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A construção de 1 milhão de casas pelo governo federal, como prevê o programa Minha Casa, Minha Vida, lançado hoje (25), é o primeiro passo para reduzir o deficit habitacional do país, na avaliação do coordenador nacional do Movimento Urbano dos Sem-Teto (Must), Waldir Martins Marrom.
“O importante é começar a fazer essas casas. Existem hoje muitas pessoas precisando de moradia e há também muitas ocupações urbanas. Isso poderá desafogar até essas ocupações. Além disso, há milhares de pessoas que moram em casas de parentes e não têm condições de comprar uma casa”, comentou Marrom.
Ele acredita que se o programa der certo, mais unidades podem ser construídas. Segundo o coordenador, a construção de casas é uma cobrança antiga dos movimentos sociais que lutam por moradias para a população de baixa renda.
“A Caixa financia casas, mas é mais para a classe média, a classe pobre, mais desfavorecida, não tem esse programa. Esperamos que esse programa [Minha Casa, Minha Vida] venha a atender realmente a classe pobre.”
Segundo informações da Caixa Econômica Federal, maior financiadora da habitação, o banco oferece duas linhas de crédito para compra da casa própria, uma delas com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e outra com recursos da instituição financeira.
Para obter ter financiamento por meio da linha de crédito do FGTS, é preciso ter renda familiar bruta de no mínimo R$ 415 e o imóvel deve custar até R$ 80 mil. No caso de recursos da própria Caixa, não há limite de renda e o valor mínimo para compra do imóvel, seja novo ou usado, é de R$ 130 mil.
O programa lançado hoje prevê a construção de 400 mil moradias para quem tem renda familiar até três salários mínimos.
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