30 de Março de 2009 - 07h45 - Última modificação em 30 de Março de 2009 - 07h45
Conheço as dificuldades e resolvi não dar uma data definitiva, diz Lula sobre pacote habitacional
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Ao comentar o pacote habitacional lançado pelo governo na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (30) que conhece as dificuldades que envolvem a construção de 1 milhão de moradias e que, por isso, voltou atrás em relação ao prazo antes estipulado.
“Tínhamos prometido, no começo, fazer as casas até 2010. Eu tirei o prazo porque conheço o comportamento de muita gente no Brasil. Se não terminarmos as casas no dia 31 de dezembro e terminarmos no dia 1º de janeiro, vão dizer que o programa foi um fracasso.”
Em seu programa semanal Café com o Presidente, Lula disse ainda que precisa levar em conta “a competência” do empresariado brasileiro e da Caixa Econômica Federal (CEF) em “agilizar” a liberação dos processos e do dinheiro para a construção das casas.
“Agora, se a Caixa Econômica Federal, o governo e os empresários estiverem preparados para terminar antes de 2010, se tem um brasileiro que agradece sou eu porque significa que criamos um novo paradigma para construir casa no Brasil.”
O presidente reforçou que governadores e prefeitos devem contribuir com o programa Minha Casa, Minha Vida por meio da isenção de impostos e da liberação de terrenos que pertençam ao estado ou ao município. “Quanto mais barato, mais casa nós vamos construir”, disse Lula, ao classificar o desafio como “enorme” não apenas para empresários brasileiros e para a CEF como também para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e para o Banco do Brasil.
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