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quarta-feira, 4 de março de 2009

Agência Brasil - Senadores de vários partidos apóiam discurso e críticas de Jarbas Vasconcelos em plenário - Direito Público

 
3 de Março de 2009 - 20h36 - Última modificação em 3 de Março de 2009 - 20h39


Senadores de vários partidos apóiam discurso e críticas de Jarbas Vasconcelos em plenário

Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - O discurso do senador Jarbas Vasconcelos hoje (3), em plenário, bem como a decisão da liderança do PMDB de não reconduzi-lo à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), gerou uma série de apartes de parlamentares de partidos da base do governo e da oposição. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), afirmou que o ato do líder Renan Calheiros foi “arbitrário e ditatorial”.

Segundo Cristovam Buarque o mais grave é a aceitação dos parlamentares que faz com que o Senado se transforme numa Casa que tolera tudo isso. “A Casa que tolera tudo isso tem um nome: casa de tolerância”, completou o pedetista.

O senador advertiu para a possibilidade de tentarem silenciar a entrevista concedida por Jarbas Vasconcelos à revista Veja. Ele reportou a outros episódios semelhantes como quando o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou que a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) era um antro de corrupção, e o assunto acabou caindo no esquecimento.

O senador Tião Viana (PT-AC), que concorreu à Presidência do Senado, destacou que as críticas feitas por Vasconcelos não representam qualquer ataque ao governo ou ao PMDB mas, apenas, uma constatação da crise de credibilidade que não só o Congresso, mas outras instituições brasileiras vivem.

Tião Viana acrescentou que, no âmbito do Congresso, o correto seria procurar soluções para os problemas apontados e não tentar rebater as constatações feitas pelo peemedebista. Segundo o petista, o Parlamento “está enfraquecido em conteúdo, diretrizes e responsabilidades”.

Já o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) afirmou que todo esse cenário apontado por Jarbas Vasconcelos é culpa dos próprios parlamentares. Ele citou, por exemplo, a dificuldade há anos de deputados e senadores votarem a reforma política, capaz, de acordo com Demóstenes, de sanear vários problemas.

“Estamos afrontando a sociedade. Quem quer um ‘ficha suja’ na política?”, questionou o senador do DEM. Ele qualificou de “absurda” a possibilidade de um político condenado pela Justiça de primeira instância de concorrerem a uma vaga parlamentar, seja municipal, estadual ou federal.

O líder do PSDB, Arthur Virgílio Neto (AM), afirmou que já conversou com o senador Demóstenes Torres, que é o indicado do DEM para presidir a CCJ, para que uma das primeiras medidas que adote, quando assumir a comissão, seja o de acelerar projetos que digam respeito ao combate à corrupção e moralização das instituições.



 


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