25 de Maio de 2009 - 18h54 - Última modificação em 25 de Maio de 2009 - 18h54
MPF processa ex-servidores da Infraero por cessão irregular de espaço em aeroporto do Rio
Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro entrou com ação na Justiça por improbidade administrativa contra dois ex-servidores da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) e duas empresas. O motivo da ação é que os réus teriam prorrogado contratos de concessão para lojas no Aeroporto Internacional Tom Jobim, sem licitação.
De acordo com o MPF, o ex-superintendente regional da Infraero Pedro Azambuja e o ex-gerente comercial do aeroporto Wellington Grizzi teriam prorrogado os contratos das empresas Localiza e Café Palheta.
No caso da Localiza, o contrato de uso da área comercial terminava em dezembro de 2002, enquanto o do Café Palheta encerrava-se seis meses depois. As duas áreas teriam continuado ocupadas até outubro de 2004, quando foi feita a prorrogação irregular dos contratos, segundo o Ministério Público.
Em ação que tramita na 12ª Vara Federal desde o último dia 21, o procurador da República Alexandre Chaves quer que a Justiça multe os acusados e aplique as penas de perda da função pública e de proibição de contratar com o poder público por cinco anos.
Procurados pela Agência Brasil, dirigentes das duas empresas não foram localizados.
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