28 de Maio de 2009 - 20h46 - Última modificação em 29 de Maio de 2009 - 09h38
Para governo gaúcho, defensor dos direitos humanos desconhece situação dos presídios
Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, general Edson Goulart, disse que as considerações feitas pelo secretário do Movimento de Justiça e Direitos Humanos de Porto Alegre, Jair Krischke, que comparou o Presídio Central de Porto Alegre ao antigo Presídio do Carandiru, de São Paulo, demonstram que Krischke não tem conhecimento sobre a realidade do sistema penitenciário gaúcho. Krischke questionou os números de criação de vagas anunciado pelo governo e diz que não é real a informação de que existem 700 vagas em unidades prisionais no interior do estado.
O governo gaúcho alegou que criou 1.727 vagas entre as destinadas para o regime fechado e o semiaberto. O secretário citou a entrega no fim do mês de abril de três novos pavilhões no Presídio Central, que totalizaram 492 vagas, uma penitenciária nova em Caxias do Sul, com 432 vagas e um novo pavilhão em Pelotas, inaugurado no início de 2008.
De acordo com o governo gaúcho, o fato do Presídio Central ter sido considerado o pior presídio do Brasil pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Sistema Penitenciário, se deve ao viés político da investigação e que em outubro do ano passado o estado criou uma força tarefa para resolver os problemas existentes nas prisões. O trabalho, de acordo com o governo, vem sendo realizado de forma conjunta entre as secretarias estaduais, Ministério Público Estadual e a seccional gaúcha da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-ES).
Edição: Aécio Amado
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