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quarta-feira, 4 de março de 2009

Agência Brasil - Cabral vai cortar subsídio no ICMS de combustível para aviões no Santos Dumont - Direito Público

 
3 de Março de 2009 - 22h07 - Última modificação em 3 de Março de 2009 - 22h07


Cabral vai cortar subsídio no ICMS de combustível para aviões no Santos Dumont

Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, criticou duramente hoje (3) a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) por ter derrubado a portaria que restringia a operação de vôos no Aeroporto Santos Dumont. O terminal estava limitado a operar com pequenas aeronaves e com os vôos da Ponte Aérea Rio-São Paulo. Com a suspensão da portaria, o Santos Dumont poderá receber vôos de grandes companhias.

Em retaliação à Anac, Cabral afirmou que retirará o subsídio do querosene comprado pelas empresas aéreas que usam o Santos Dumont. Segundo o governador, sem o subsídio, a alíquota do ICMS  passará de 4% para 18%. “Se é para ter guerra, vamos acabar com o subsídio no Santos Dumont”, disse.

O governador teme que a medida atrapalhe o plano de revitalização do Aeroporto Internacional do Galeão, pois reduziria o número de vôo no terminal da Ilha do Governador por causa da localização do Santos Dumont, no centro da cidade. “O Galeão é uma porcaria, falta papel higiênico, o elevador não funciona. Você vai arrebentar com aeroporto [do Galeão]”, afirmou.

Para Cabral, a medida beneficia a nova companhia aérea Azul, pertencente ao brasileiro David Neeleman, que morou muito tempo nos Estados Unidos. “Isso é lobby de uma empresa chamada Azul. Pensam que a Gol e a Tam não entram no Santos Dumont. Entram mais rápido que esse gringo”, disse, depois de participar de reunião no Palácio do Planalto sobre o plano de habitação que está sendo preparado pelo governo federal.



 


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