Anúncios


terça-feira, 10 de março de 2009

Agência Brasil - Pré-candidato à Presidência chilena quer discutir crise e colaboração energética com Lula - Direito Internacional

 
10 de Março de 2009 - 12h37 - Última modificação em 10 de Março de 2009 - 15h30


Pré-candidato à Presidência chilena quer discutir crise e colaboração energética com Lula

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

 
envie por e-mail
imprimir
comente/comunique erros
download gratuito
Antonio Cruz/ABr
Brasília - O senador e pré-candidato à presidência do Chile, Eduardo Frei, fala sobre a colaboração enegética entre países da América Latina, na embaixada chilena, durante visita ao Brasil  Brasília - O senador e pré-candidato à presidência do Chile, Eduardo Frei, fala sobre a colaboração enegética entre países da América Latina, na embaixada chilena, durante visita ao Brasil
Brasília - O senador e pré-candidato às eleições no Chile Eduardo Frei Ruiz-Tagle quer discutir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva temas como colaboração energética e crise financeira internacional.

Durante visita ao Brasil hoje (10), ele afirmou que ainda não há, na América Latina, intercâmbio de matrizes energéticas e reclamou da falta de integração entre países vizinhos. “Falamos muito, criamos muitos organismos mas, de concreto, há muito pouco.”

Outro assunto que, segundo Frei, será debatido durante a audiência com Lula amanhã (11) são as mudanças climáticas. Ele destacou que a emissão de dióxido de carbono pelo Chile aumentou nos últimos anos e que a situação é “complexa”. O senador chileno quer conhecer experiências brasileiras e avaliou que o Brasil, “pelo seu tamanho e pela sua essência”, pode exercer um papel importante no debate.

Ao comentar os efeitos da crise financeira internacional, Frei garantiu que o atual governo de Michelle Bachelet já trabalha medidas específicas que tratam do assunto, e que o Chile apresenta um sistema financeiro “sólido” e uma boa regulamentação.

Sobre a aproximação do Chile com a Ásia não teria afastado o país de vizinhos latinos, ele afirmou que a economia chilena é pequena, limitada a estratégias como a produção de commodities e que é preciso expandir o mercado. “O que acontece no Japão e na China nos afeta”, disse, apesar de destacar que também há interesse em registrar uma “presença forte” na América Latina.

Sobre a decisão de optar por deixar a assembléia chilena e se candidatar novamente à Presidência, ele admitiu que um dos grandes problemas do Chile é ser um país centralista, “com a cabeça gigante e o corpo pequeno”. Ele afirmou ter acompanhado as eleições municipais chilenas no ano passado e e que foi “majoritariamente” escolhido pela coalisão governista, composta pelo Partido Socialista, pelo Partido pela Democracia e pela Democracia Cristã.

“Não me levantei um dia e decidi que queria se presidente. Não é uma coisa fácil, mas acreditamos que o Chile cresceu. Se o partido me escolheu é porque acredita que sou a melhor carta que tem. Agora, a população terá que tomar a sua decisão”, disse, antes de seguir para uma reunião com o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias.

O candidato vencedor das prévias pela coalizão governista deverá enfrentar, nas eleições de dezembro deste ano, o empresário Sebastian Piñeda, candidato do partido opositor Aliança pelo Chile, integrado pela União Democrata Independente e pela Renovação Nacional





 



Agência Brasil - Pré-candidato à Presidência chilena quer discutir crise e colaboração energética com Lula - Direito Internacional

 



 

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário