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sexta-feira, 1 de maio de 2009

Agência Brasil - Paraná quer reconhecimento internacional por combater febre aftosa - Direito Público

 
1 de Maio de 2009 - 11h43 - Última modificação em 1 de Maio de 2009 - 11h43


Paraná quer reconhecimento internacional por combater febre aftosa

Lúcia Norcio
Repórter da Agência Brasil

 
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Curitiba - O Paraná quer o reconhecimento internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação em um ano. Para isso, a primeira fase da campanha nacional, que começa hoje (1º) no estado pretende imunizar, até 31 de maio, animais somente até os 24 meses. Segundo a Secretaria da Agricultura, a expectativa é de vacinar 5 milhões de cabeças de todo o rebanho de bovinos e búfalos, estimado em 10 milhões de cabeça.

O secretário de Agricultura, Valter Bianchini, fez ontem (30), o lançamento oficial da campanha, em Maringá, na fazenda do Centro de Ensino Superior de Maringá (Cesumar). Ele ressaltou que a nova metodologia de vacinar apenas animais mais novos, alterada após 40 anos de campanhas ininterruptas, foi implantada com segurança e apoio do Ministério da Agricultura e das lideranças dos produtores. De acordo com o secretário, a liberação dos animais acima de 24 meses do ato de vacinação é porque os técnicos consideram que acima de quatro vacinações consecutivas, os animais conseguem imunidade por pelo menos um ano.

“Pode até demorar mais tempo, o importante é que estamos cumprindo todas as tarefas e investimentos a fim de agilizar esta condição. Foram contratados cerca de 300 técnicos para atuar nas barreiras interestaduais, foi feito o repasse de cerca de 30 postos de fiscalização, que antes eram ocupados pela Receita Estadual para o Departamento de Fiscalização e da Defesa Agropecuária (Defis) da Secretaria da Agricultura e tem sido feito o monitoramento de toda a movimentação de animais no estado e de produtos oriundos de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraguai”, explicou o secretário.

A Secretaria da Agricultura esclarece aos criadores que, apesar de isentos da vacinação, eles serão obrigados a declarar todo o rebanho nas Unidades Veterinárias da Secretaria, sob pena de multas e sanções administrativas. Para cada animal não-vacinado até os dois anos de idade ou não declarado, se for adulto, o criador será multado em R$ 87,27.

Essas modificações não valem para a segunda etapa da campanha estadual de vacinação contra febre aftosa prevista para novembro de 2009. Nessa etapa, os procedimentos voltam ao normal e todos os animais, independente de idade, devem ser vacinados.



 


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