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sábado, 28 de março de 2009

Agência Brasil - Especialista defende parceria entre policiais e professores para conter violência nas escolas - Direito Público

 
25 de Março de 2009 - 14h51 - Última modificação em 25 de Março de 2009 - 14h51


Especialista defende parceria entre policiais e professores para conter violência nas escolas

Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil

 
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Rio de Janeiro - O cientista político João Trajano de Lima Sento-Sé defendeu hoje (25) a ampliação de parcerias entre profissionais de segurança e de edução como forma de ajudar a combater a violência nas escolas.

“O profissional de ensino se sente muito desamparado, desprotegido e muito pouco equipado para lidar com a questão concreta da violência, da insubordinação e a experiência do policial pode ser de grande ajuda”, explicou Sento-Sé, coordenador acadêmico do 1º Seminário Estadual sobre Violência Escolar, que teve início hoje no Rio de Janeiro.

“Por outro lado, o policial cujo treinamento é muito mais voltado para o uso da força e o enfrentamento pode aprender muito com o professor que tem na palavra e no diálogo o seu instrumento de trabalho e de produção de conhecimento”, defendeu durante o evento, realizado pela Polícia Civil com o apoio da Secretaria de Educação.

O coordenador aposta que o encontro será o primeiro passo para a ampliação dessas parcerias e servirá também para aproximação entre policiais e professores. Participam do evento especialistas na área de segurança, professores, sociólogos e policiais.

Renata Lopes Moreira, professora de uma escola estadual em São João do Meriti, Baixada Fluminense, alerta que as drogas estão muito presentes nas escolas públicas e ajudam a aumentar a violência.

“A família muitas vezes também atrapalha. Há pais de alunos que incentivam os filhos a bater nos colegas”, afirmou.

Ela contou que há alguns anos um aluno jogou uma cadeira na professora que teve que ser internada com derrame nos olhos.

A professora Patrícia Aparecida Pereira da Silva disse que as brigas e as ameaças a docentes são comuns no colégio estadual onde trabalha, também na Baixada Fluminense.

Para ela, o seminário terá o intuito de orientar o profissional de ensino. “Nós precisamos de idéias de saber até onde podemos ir. Hoje em dia os alunos acham que podem tudo, não têm limites. Espero sair daqui com idéias para passar para eles e para minhas colegas professoras o que podemos e não podemos fazer.”

O chefe de Polícia Civil, Gilberto Ribeiro, acredita que o encontro busca discutir formas de prevenir a violência no ambiente escolar. Segundo ele, a partir do resultado desse seminário, será possível determinar estratégias de cooperação mais eficientes e de longo prazo.


 



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