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domingo, 24 de janeiro de 2010

Agência Brasil - Empresário suspeito de corrupção no DF recorre à Justiça para ficar calado - Direito Público

 
22 de Janeiro de 2010 - 21h18 - Última modificação em 22 de Janeiro de 2010 - 21h18


Empresário suspeito de corrupção no DF recorre à Justiça para ficar calado

Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - O dono da empresa de informática CTIS, Avaldir da Silva Oliveira, entrou com pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para que possa ficar em silêncio todas as vezes que for chamado pela Polícia Federal para depor sobre o suposto esquema de corrupção no Distrito Federal. O primeiro depoimento dele à PF está marcado para a próxima quarta-feira (27), às 10h.

Durante a Operação Caixa de Pandora, da PF, o ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal Durval Barbosa apontou a CTIS como uma das empresas envolvidas no esquema.

O empresário pede ao STF liminar para não ser obrigado a assinar termo de compromisso no depoimento e permanecer calado para não se incriminar. A defesa de Oliveira alega que o cliente é tratado como suspeito nas investigações, já que os sigilos bancário e fiscal da empresa foram quebrados em dezembro passado.

No último dia 18, o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, concedeu liminar impedindo a prisão do policial civil aposentado Marcelo Toledo Watson durante o depoimento à PF.

Toledo é suspeito de ser um dos responsáveis por arrecadar dinheiro entre empresas prestadoras de serviço ao governo do Distrito Federal para abastecer o suposto esquema de propina a deputados distritais, em troca de apoio político ao governador José Roberto Arruda (sem partido), revelado pela Operação Caixa de Pandora, cujo inquérito tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ).



Edição: João Carlos Rodrigues  


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