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sexta-feira, 1 de maio de 2009

Agência Brasil - Comissão de sindicância do Senado vai investigar dois assessores da CPI da Pedofilia - Direito Público

 
30 de Abril de 2009 - 19h13 - Última modificação em 30 de Abril de 2009 - 19h13


Comissão de sindicância do Senado vai investigar dois assessores da CPI da Pedofilia

Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - O diretor-geral do Senado, José Alexandre Gazineo, instituiu hoje (30) uma comissão de sindicância, que vai investigar o pagamento de passagens e diárias internacionais aos servidores Gláucio Ribeiro de Pinho e José Augusto Panisset Santana, que acompanharam o presidente da CPI da Pedofilia, Magno Malta (PR-ES), em viagens da comissão.

Nesta semana, reportagem publicada pelo jornal Correio Braziliense informou que Magno Malta e José Augusto teriam passado quatro dias em Dubai (Emirados Árabe) com diárias do Senado, sem qualquer compromisso oficial. A viagem a Dubai foi uma escala, após a participação do parlamentar em um fórum sobre pedofilia, na Índia.

Levantamento feito pelo próprio Senado mostrou o que foi pago em despesas aéreas a Magno Malta e aos assessores da CPI, desde a instalação dos trabalhos. Ao todo, a Casa gastou R$ 140.237,43 só com passagens, sem contar as diárias recebidas.

Magno Malta e os dois funcionários foram os que mais gastaram com bilhetes aéreos emitidos pelo Senado. Para o senador foram pagos, em passagens aéreas internacionais, R$ 34.124,53, o mesmo valor gasto com o assessor José Augusto. Para Gláucio Ribeiro Pinho foram emitidos bilhetes de passagens internacionais que somam R$ 27.925,98.

A Agência Brasil tentou falar, por telefone, com o senador Magno Malta, mas o celular estava na caixa postal.

Outro ato assinado pelo diretor-geral nomeou hoje o servidor Ralph Campos Siqueira para ocupar o cargo de gestor titular dos convênios firmados pelo Senado com instituições financeiras, que atuam no Senado na concessão de empréstimos consignados. Esta função era ocupada pelo ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi, que está sendo investigado por duas comissões de sindicância e pela Polícia do Senado sob a suspeita de ter se beneficiado de contratos com os bancos. 

 

 




 


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