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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Agência Brasil - Prefeitura do Rio lança projeto para incentivar leitura nas escolas municipais - Direito Público

 
28 de Abril de 2009 - 14h00 - Última modificação em 28 de Abril de 2009 - 20h21


Prefeitura do Rio lança projeto para incentivar leitura nas escolas municipais

Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil

 
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Rio de Janeiro - A prefeitura do Rio de Janeiro lançou hoje (28), na Academia Brasileira de Letras, no centro da cidade, um projeto para aproximar professores e alunos dos livros. Com o objetivo de incentivar o hábito da leitura dentro e fora das salas de aula, uma das ações do projeto Rio, uma Cidade de Leitores será distribuir livros para as salas de leitura de todas as escolas e creches.

Além disso, a secretária municipal de Educação, Cláudia Costim, anunciou que cada um dos 36 mil professores cariocas receberá dois novos livros a cada três meses, num total de 720 mil livros por ano. Parte dos livros será escolhida pela Secretaria Municipal de Educação e o restante pelos próprios professores em votação via internet.

Durante o evento foi divulgada uma pesquisa sobre os hábitos de leitura dos alunos da rede municipal de ensino. Segundo a secretária, um dos resultados positivos da pesquisa é o fato de a maioria dos alunos achar as atividades escolares interessantes.

No entanto, enfatizou Costin, a falta do hábito de leitura entre os estudantes é preocupante, principalmente entre os dos últimos anos do ensino médio. Quase 14% deles não leram nenhum ou apenas um livro na vida.

As crianças começam lendo muito e, quando chegam ao 7º ano, praticamente param de ler. “O hábito de leitura passa a se perder no período final.”

A distribuição dos livros está prevista para começar no fim de junho. A Secretaria Municipal de Educação espera que os professores leiam mais e incentivem os alunos. Uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação aponta que 60% dos professores não têm o hábito de leitura.

De acordo com a secretária, as elites brasileiras que têm poder aquisitivo para comprar livros não têm o hábito de ler por prazer e discutir livros ou mesmo de valorizar a educação formal. No caso das classes menos favorecidas, o preço dos livros é um obstáculo à leitura. Por isso, enfatizou, é fundamental que haja boas bibliotecas e salas de leitura nas escolas.

A Secretaria Municipal de Cultura também participa do projeto com ações como o Circuito Jovem de Leitura, que busca aproximar os jovens dos livros por meio de encontros com os autores. O custo do projeto está estimado em R$ 10 milhões.






 


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