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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Agência Brasil - Adolescente negro tem quase três vezes mais risco de ser assassinado do que branco - Direito Público

 
21 de Julho de 2009 - 11h48 - Última modificação em 21 de Julho de 2009 - 23h01


Adolescente negro tem quase três vezes mais risco de ser assassinado do que branco

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

 
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Marcello Casal JR/ABr
Brasilia - O professor da Uerj, Ignácio Cano, a representante do Observatório de Favelas Raquel Willadino, o representante do Unicef Manoel Bivunich, durante o lançamento do Índice de Homicídios na Adolescência Brasilia - O professor da Uerj, Ignácio Cano, a representante do Observatório de Favelas Raquel Willadino, o representante do Unicef Manoel Bivunich, durante o lançamento do Índice de Homicídios na Adolescência
Brasília - O risco de ser assassinado no Brasil é 2,6 vezes maior entre adolescentes negros do que entre brancos. É o que revela estudo divulgado hoje (21) pelo Observatório de Favelas, pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

A íntegra do estudo pode ser consultada na internet.

A pesquisa também indica que, para adolescentes do sexo masculino, o risco de ser assassinado é 11,9 vezes maior se comparado ao de mulheres na faixa de 12 a 18 anos. O estudo traz apenas comparativos por cor e gênero e não apresenta os índices de mortes entre jovens negros, brancos, do sexo masculino e feminino.

A coordenadora do Programa de Redução da Violência Letal do Observatório de Favelas, Raquel Willadino, traçou um perfil dos adolescentes que mais morrem por homicídio no Brasil: são meninos, negros e moradores de favelas ou de periferias dos centros urbanos. Segundo ela, há ainda forte relação com o tráfico de drogas.


Alterada para acréscimo de informação // Edição: Juliana Andrade  


Agência Brasil - Adolescente negro tem quase três vezes mais risco de ser assassinado do que branco - Direito Público

 



 

 

 

 

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