28 de Julho de 2009 - 18h01 - Última modificação em 28 de Julho de 2009 - 18h30
Tucanos protocolam três representações no Conselho de Ética contra Sarney
Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil
Roosewelt Pinheiro/ABrBrasília - O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), protocolou há pouco três representações no Conselho de Ética contra o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). Guerra disse esperar que o conselho “funcione” e o regimento seja cumprido.
Brasilia- O senador Álvaro Dias, o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra e o secretário executivo do partido, Eduardo Jorge, se reúnem para conversar sobre o envio de representação no Conselho de Ética contra o presidente do Senado, José Sarney
“O que desejamos é que o Conselho de Ética funcione, sem tropas de choque e sem pré-julgamentos”, disse o presidente tucano. “Só temos saída para essa crise se o regimento for cumprido e as denúncias caminhem no Conselho de Ética, com respeito a opinião da minoria e com respeito aos fatos”, completou.
Sérgio Guerra explicou que a decisão do partido em apresentar as denúncias separadamente foi primeiramente técnica, mas também tem o objetivo de fazer com que pelo menos uma das denúncias seja relatada por um senador da oposição. “Foi uma questão técnica, melhor fazer como nós fizemos [apresentar separadamente].”
A primeira representação trata da participação do senador José Sarney no suposto desvio de recursos públicos pela Fundação José Sarney, que tem o presidente do Senado como presidente de honra. A outra é referente à participação do peemedebista na utilização de “expediente ilícito”, ou seja, que Sarney teria responsabilidade na edição de atos secretos, para favorecimento de parentes diretos. A última trata do favorecimento ilegal da empresa de propriedade de seu neto para a operação de empréstimos consignados a servidores do Senado.
Guerra explicou que a intenção inicial seria apresentar quatro representações. A última trataria do fato de Sarney ter dito em plenário que não participava da administração da Fundação José Sarney, fato desmentido posteriormente. “Achamos razoável fundir duas delas”, explicou o tucano.
Edição: Lílian Beraldo
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