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domingo, 29 de novembro de 2009

Agência Brasil - Cúpula do governo do Distrito Federal é suspeita de manter esquema de corrupção - Direito Público

 
29 de Novembro de 2009 - 12h10 - Última modificação em 29 de Novembro de 2009 - 12h10


Cúpula do governo do Distrito Federal é suspeita de manter esquema de corrupção

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - A cúpula do governo do Distrito Federal é alvo de uma ampla investigação da Polícia Federal, a operação Caixa de Pandora, que levanta suspeitas sobre a ocorrência de um suposto e complexo esquema de corrupção. No centro das denúncias estão o governador do DF, José Roberto Arruda, e seu vice, Paulo Octávio, ambos do DEM, deputados distritais e assessores diretos do governo, além de empresários.

As acusações envolvem indícios de pagamento regular e frequente de propina para colaboradores do governo. Pelo menos R$ 600 mil teriam sido repassados por meio de arrecadação de empresas privadas que mantêm contratos com o governo do Distrito Federal.

A situação se agravou mais com a divulgação de imagens gravadas, por meio de sistema ambiental montado pela Polícia Federal. Foram 31 fitas de CDs e DVDs. Em uma delas, divulgada ontem (28), pela Rede Globo, Arruda aparece recebendo dinheiro de seu assessor Durval Barbosa – responsável pelas denúncias feitas à Polícia Federal.

Porém, de acordo com as investigações, o suposto esquema de corrupção ocorre desde de 2002 ainda durante a campanha do ex-governador e ex-senador Joaquim Roriz – hoje adversário de Arruda, mas no passado aliado. Em setembro, foi instaurado processo  no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para investigar as denúncias.

Na última sexta-feira (27), Arruda afastou sete de seus assessores diretos citados nas investigações. São eles: Durval Barbosa, responsável pelas denúncias e até então secretário de Relações Institucionais do governo do Distrito Federal; José Geral Maciel, apontado como responsável pelo repasse do dinheiro e chefe da Casa Civil; José Luiz Vieira Valente, ex-secretário de Educação que é suspeito de ter recebido dinheiro.

Também foram afastados o ex-chefe de gabinete do governador Domingos Lamoglia, que é apontado como um dos articuladores do suposto esquema; o sucessor de Lamoglia, Fábio Simão, o empresário Gilberto Lucena e o assessor de imprensa de Arruda, Omézio Pontes.



Edição: Tereza Barbosa  


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