29 de Novembro de 2009 - 13h11 - Última modificação em 29 de Novembro de 2009 - 19h17
Greve prejudica visitas em unidades de internação para adolescentes no Rio
Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A paralisação dos funcionários do Departamento Geral de Ações Sócioeducativas (Degase) entra hoje (29) no terceiro dia o que obriga a mudanças em unidades de internação para adolescentes. Os servidores suspenderam as visitas e os banhos-de-sol aos internos. Somente serviços básicos de alimentação e higiene foram mantidos. Eles querem reajuste salarial de 15%.
A categoria alerta que devido à greve, a entrada de visitantes no Educandário Santo Expedito, em Bangu, deve ser mais lento. O que deverá causar transtornos como já ocorreu em outros centros.
De acordo com o presidente do sindicato Sind-Degase, Marco Aurélio Rodrigues, o cancelamento do serviço no educandário de meninas Santos Dumont, na Ilha do Governador, na sexta-feira (27), chegou a provocar um pequeno tumulto em frente à unidade.
Ontem (28), com a lentidão no atendimento, os grevistas contabilizaram que 30 dos cerca de 80 visitantes que estiveram no Educandário João Luis Alves, que também fica na ilha, desistiram de entrar na unidade.
O Degase nega as informações do sindicato e diz que as visitas transcorrem sem problemas neste final de semana. O órgão informou que convocou funcionários com cargos de chefia de várias unidades para garantir o atendimento em unidades onde as visitas estão mantidas.
“Eles trouxeram servidores de cargos comissionados para tentar garantir as visitas, mas nós tentamos impedir. Todos os funcionários sem cargo de comissão ficaram de braços cruzados”, afirma Rodrigues.
Segundo o presidente do Sind-Degase, a greve termina neste domingo (29). Durante a semana, os servidores vão se reunir para decidir os rumos da mobilização.
Edição: Rivadavia Severo
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