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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Agência Brasil - Feira da Providência é aberta no Rio - Direito Público

 
25 de Novembro de 2009 - 18h05 - Última modificação em 25 de Novembro de 2009 - 18h05


Feira da Providência é aberta no Rio

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

 
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Rio de Janeiro - Desde que foi criado, há 50 anos, por dom Helder Câmara, o Banco da Providência vem atendendo uma média de 40 mil pessoas por ano por meio de diversas ações sociais. A principal fonte de renda do banco é a Feira da Providência, que foi aberta hoje (25), no Riocentro. O tema dessa edição, a 49ª, comemorativa do centenário de nascimento de dom Helder, é "Aqui, um mundo melhor é possível".

O arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, destacou a importância da iniciativa de dom Helder de prestar ajuda aos necessitados. Ele lembrou que a feira soube mudar e se adaptar aos novos tempos, mas sempre angariando fundos para as obras sociais apoiadas pelo Banco da Providência. “Gostaríamos que essa questão social tivesse sido resolvida, que não fosse tão necessário ter tantos eventos para trabalhar em prol da igualdade social, da  melhoria de vida, para a capacitação”, disse Tempesta.

A diretora-geral do banco e coordenadora da feira desde a sua primeira edição, Marina Araújo, destacou a capacidade de adaptação da iniciativa para continuar atingindo seus objetivos. “Dom Helder dizia que quem fica igual não progride. Então, nós procuramos nos atualizar. E a gente está trabalhando dentro do mesmo espírito, atravessando os anos”, disse.

A diretora social do Banco da Providência, Celina Moreira Franco, afirmou que a feira representa 70% dos recursos aplicados pela instituição em obras sociais. Além de projetos de capacitação profissional para geração de trabalho e renda, Celina enfatizou que “o trabalho mais profundo que nós fazemos é com famílias que vivem abaixo do nível de pobreza”. São atendidas 1 mil famílias por ano.

Elisa Helena Maurício, da comunidade Costa Barros, já recebeu ajuda do Banco da Providência e relata que sua experiência foi um sucesso. “Eu não sabia nada. No banco, eu fiz curso de auxiliar de cozinha, depois para lancheira, para doces finos e salgados. Aprendi muita coisa e, hoje em dia, eu estou ganhando meu dinheiro com o que aprendi lá. E pretendo crescer mais ainda. Minha vida mudou muito.”

Segundo a gerente de Projetos Sociais do banco, Terezinha  Nascimento, o lucro líquido da feira, que é investido em  projetos sociais, é de uma média de R$ 2,7 milhões por ano. As comunidades assistidas se localizam, em geral, nas regiões mais pobres e de mais difícil acesso do Rio de Janeiro, especialmente nas zonas  Norte e Oeste.

A secretária estadual de Assistência Social do estado, Benedita da Silva, disse que a Feira da Providência tem  sido parceira do governo fluminense na iniciativa de vencer os desafios da inclusão social. “Eu acho que é um braço forte, porque esse é, verdadeiramente, o banco social da nossa população”, disse Benedita.

A 49ª Feira da Providência se estenderá até o dia 29 deste mês. Dela, participam 15 estados brasileiros e 32 países, que oferecem aos visitantes produtos típicos a preços populares.
 




Edição: Lana Cristina  



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