30 de Junho de 2009 - 19h08 - Última modificação em 30 de Junho de 2009 - 19h59
Apoio à permanência de Sarney divide bancada petista no Senado
Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Apesar da sinalização do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de apoio ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a bancada do PT entra dividida, daqui a pouco, em uma reunião na qual o partido tentará definir uma posição sobre o possível afastamento de Sarney do cargo. A reunião estava marcada para as 13h, mas o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), decidiu transferi-la para as 19h, para que todos os senadores do partido pudessem participar.
A líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti (SC), disse que é necessário não personalizar a crise do Senado na figura do presidente Sarney. “É preciso fazer uma faxina de sábado aqui no Senado. O que está parecendo é que estão querendo achar um bode expiatório e deixar tudo como está", afirmou Ideli.
Para tirar uma posição de apoio a Sarney, os líderes precisam convencer pelo menos cinco dos 12 senadores do PT. O partido foi inclusive adversário de Sarney na disputa pela presidência da Casa, com a candidatura de Tião Viana (PT-AC). Tião encabeça o grupo petista que quer o afastamento de Sarney. Fazem parte desse grupo Eduardo Suplicy (SP), Marina Silva (AC), Paulo Paim (RS) e Flávio Arns (PR).
Sarney conta o apoio da bancada peemedebista, formada por 19 senadores. Destes, apenas Pedro Simon, do Rio Grande do Sul, e Jarbas Vasconcelos, de Pernambuco, deixaram de assinar a nota de apoio divulgada hoje pelo partido.
Edição: Nádia Franco/A matéria foi alterada para correção de informações
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