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sábado, 28 de novembro de 2009

Agência Brasil - Empresas do grupo Eletrobrás dominam leilão em que deságio médio atingiu 28,43% - Direito Público

 
27 de Novembro de 2009 - 18h17 - Última modificação em 27 de Novembro de 2009 - 18h17


Empresas do grupo Eletrobrás dominam leilão em que deságio médio atingiu 28,43%

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil

 
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Rio de Janeiro - As empresas do grupo Eletrobrás dominaram, mais uma vrz, o leilão de linhas de transmissão que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou hoje (29), na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.

O deságio médio do leilão foi de 28,43% sobre a Receita Anual Permitida Máxima (RAP), ficando, portanto, acima dos 20,31% de deságio médio observado no primeiro leilão deste ano e também da média de 25,32% de todos os leilões de linhas de transmissão e subestações registrada desde 1999.

Os empreendimentos envolvem a construção de 1.079 quilômetros de linhas de transmissão nos estados do Amazonas, da Bahia, do Ceará, Espírito Santo, de Goiás, do Maranhão, de Mato Grosso e Minas Gerais e os investimentos totais são estimados em R$ 1,3 bilhão.

Foram ofertados oito lotes, envolvendo 11 linhas de transmissão e oito subestações, dos quais as empresas da holding arremataram sozinhas ou em consórcio com outras empresas seis lotes. A espanhola Cobra Instalaciones y Servicios levou um lote e o consórcio Alupar Bimetal mais um.

Dos seis lotes arrematados pelas subsidiárias da Eletrobrás, Furnas Centrais Elétricas levou três, dois em consórcio com outras empresas e um sozinha; Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) levou dois, um em consórcio; e a Eletronorte um lote.

O diretor-geral da Aneel, Nelson Rubner, considerou satisfatório o resultado do leilão, principalmente em razão do ágio elevado e da crise financeira internacional.

“O resultado foi bastante positivo porque este ano, com a crise financeira internacional, temíamos pelo afastamento de alguns dos investidores tradicionais do setor. Mas, ao contrário, tivemos este ano um deságio até superior ao do ano passado”.

Ele fez questão de ressaltar, porém, que “de forma alguma” a participação predominante das empresas coligadas à Eletrobrás no leilão tem alguma coisa a ver com os blecautes geral ou parcial que vem acontecendo no país.

“Até porque já vínhamos participando da mesma forma e esse leilão tem a características de ter lotes pequenos dentro de áreas de atuação das empresas estatais federais e obviamente elas tem condições de ofertar deságios maiores porque já tem estrutura pronta e consequentemente os custos de manutenção e operação são bastante reduzidos”, disse.




Edição: João Carlos Rodrigues  


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