24 de Novembro de 2009 - 20h28 - Última modificação em 24 de Novembro de 2009 - 20h42
Grupo discutirá desenvolvimento de tecnologias para que carros poupem combustível
Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Além de anunciar a prorrogação da redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros com motor flex e a álcool, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, divulgou a criação de um grupo de trabalho para discutir o desenvolvimento de novas tecnologias para o setor automotivo.
O grupo será formado por representantes dos Ministérios da Fazenda, do Meio Ambiente, de Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Segundo Mantega, o grupo trabalhará em conjunto com fabricantes para estimular a introdução de tecnologias que poupem combustível.
O ministro disse que uma das metas do grupo de trabalho é estimular a adoção de carros híbridos (movidos a combustível e energia elétrica), além de incentivar o uso de energias renováveis, como biocombustíveis. De acordo com ele, o grupo trabalhará pelo estabelecimento de uma estratégia de longo prazo, que estimule a fabricação de veículos ambientalmente corretos após o fim das reduções de impostos.
“As desonerações, de fato, são medidas de curto prazo, mas o grupo de trabalho dará tempo para qu o setor automobilístico desenvolva tecnologias no médio e longo prazo”, afirmou o ministro. Para ele, as medidas são importantes para que o Brasil mantenha a posição privilegiada no desenvolvimento de tecnologias que respeitem o meio ambiente.
“O Brasil é um dos pioneiros na preocupação ambiental. Fomos o primeiro país a desenvolver etanol e o motor flex. A questão ambiental sempre foi um elemento chave no país”, observou Mantega.
O ministro negou, ainda, que o governo pretenda diminuir ou reduzir a zero impostos sobre o material escolar, medida anunciada mais cedo pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. Ele também comentou as declarações do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que afirmou que as autoridades dos Estados Unidos propuseram que o governo brasileiro adquirisse parte do banco Citibank no auge da crise financeira.
“O ministro Lobão deve ter feito uma metáfora. Eu ignoro qualquer oferta feita ao governo brasileiro em relação ao Citibank. Só se os Estados Unidos tiverem feito a oferta a algum banco privado”, declarou.
Edição: Lana Cristina
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