9 de Novembro de 2009 - 11h24 - Última modificação em 9 de Novembro de 2009 - 13h15
Hotel em Angola vira balcão de negócios para empresários
Renata Giraldi*
Enviada Especial
Marcello Casal Jr./ABrLuanda (Angola) - O Hotel AAA, na região central de Luanda, foi transformado hoje (9) em uma espécie de balcão de negócios para empresários brasileiros e angolanos. Cinco salões do hotel estão sendo usados para fechar contratos e vender produtos entre os parceiros.
Luanda (Angola) - O Hotel AAA, na região central de Luanda, foi transformado em uma espécie de balcão de negócios para empresários brasileiros e angolanos. Cinco salões do hotel estão sendo usados para fechar contratos e vender produtos entre os parceiro em diversos segmentos
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com apoio de vários órgãos do governo federal, reuniu empresários de vários setores desde serviços, energia, construção civil até alimentar e têxtil. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, é favorável à diversificação do mercado.
A empresária gaúcha Beatriz Dockhorn, da marca de malhas esportivas Bia Brasil, chegou a Angola com uma mala de camisetas, catálogos de cores e disposição para negociar. “Vir em uma missão, coordenada pelo governo federal, dá mais credibilidade nas negociações. O temor dos estrangeiros é que os produtos não cheguem até eles. Com o governo à frente, o medo diminui.”
O empresário paranaense Gerson Sampaio Filho, da companhia energética Teknergia, veio a Luanda para vender um sistema de software capaz de controlar o abastecimento de energia e reduzir os riscos de pico. “As falhas de energia são um problema neste país. Em uma hora de reunião com o ministro e o embaixador do Brasil, Afonso Cardoso, houve quatro falhas.”
O empresário paulistano Paulo Amanthéa, da Eucatex de produtos de construção civil, afirmou que o mercado angolano é rico em oportunidades. “Temos informações de que o mercado de construção aumenta bastante e há necessidade muito grande de matéria-prima. Trouxe pequenas amostras para poder indicar o que fazemos.”
Experiente em missões anteriores capitaneadas pelo ministério, o empresário paulista Wilson Martins Point, que atua na lotação de subestações de energia, disse que o apoio do governo nas negociações facilitam os acordos comerciais. Depois de uma missão à Venezuela, por exemplo, Point afirmou estar prestes a fechar um contrato para aluguel de subestações em até 30 cidades.
A repórter viajou a convite do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior / Edição: Talita Cavalcante
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