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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Agência Brasil - Miguel Jorge desembarca com 98 empresários em Angola para estimular comércio - Direito Público

 
9 de Novembro de 2009 - 11h17 - Última modificação em 9 de Novembro de 2009 - 12h18


Miguel Jorge desembarca com 98 empresários em Angola para estimular comércio

Renata Giraldi*
Enviada Especial

 
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Marcello Casal Jr/ABr
Luanda (Angola) - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, e o embaixador do Brasil em Angola, Afonso Cardoso, em reunião com empresários durante missão comercial brasileira a países do Sul da ÁfricaLuanda (Angola) - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, e o embaixador do Brasil em Angola, Afonso Cardoso, em reunião com empresários durante missão comercial brasileira a países do Sul da África
Luanda (Angola) - Em defesa do incremento das relações comerciais entre o Brasil e o Sul da África, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, desembarcou ontem (8) com 98 empresários de vários setores em Luanda, em Angola.

A partir de hoje (9), com uma agenda lotada, o ministro tem reuniões previstas com o presidente daquele país, José Eduardo dos Santos, e seis ministros. Paralelamente os empresários transformam cada oportunidade em balcões de negócios.

“A expectativa é muito boa. Nessas missões, esta é a terceira à África, a maioria tem feito bons negócios e tem tido bons resultados. Temos uma história de bons negócios com a África”, disse o ministro. “Somos mais próximos dos angolanos do que os chineses e norte-americanos [maiores investidores estrangeiros em Angola]. E temos um histórico de cooperação, isso é uma vantagem competitiva.”

Durante a reunião com os empresários hoje (9), o embaixador do Brasil em Angola, Afonso Cardoso, apelou para que eles não concorram com os chineses nem os norte-americanos em determinados nichos comerciais, mas busquem opções.

O diplomata afirmou ainda que o mercado angolano é atraente e aberto, mas que o ideal é buscar aperfeiçoar a mão de obra e respeitar as idiossincrasias locais. Cardoso disse que os angolanos “têm muito orgulho da nação” e destacou que, diferentemente de outros países da África, em Angola não há disputas étnicas. Apenas 4% da população angolana são formados de mestiços e brancos, o restante é negro.

“Vivemos um momento muito especial em Angola, depois de 41 anos de luta, desfruta da paz e da estabilidade”, afirmou o embaixador. “É um pobre país rico. Mas por que os angolanos se acham diferentes? Em primeiro lugar, eles têm a riqueza de que nem todos os países [africanos] dispõem. E ainda é um país que não tem disputas étnicas. O angolano é profundamente nacionalista.”

Com uma economia dominada pela produção de petróleo e diamantes, o governo de Angola tem se dedicado a diversificá-la, estimulando a criação de um fundo de US$ 600 milhões. Segundo o embaixador, a produção de petróleo no país é de cerca de 2 milhões de barris por dia e de mais 10 milhões de quilates por ano de diamantes.

“Esse é um país que tem um projeto de reconstrução nacional, que é ambicioso, e implica fazer muitos investimentos em infraestrutura física e também social. O objetivo do governo de Angola é fazer desse país uma nação forte e potência na região”, disse o diplomata.

Em seguida, o embaixador afirmou: “É necessário capacitar gente e falta gente capacitada. Angola tem créditos brasileiros – de 1997 a 2008 há cerca de US$ 3 bilhões concedidos, mas a China já nos ultrapassou.”


*A repórter viajou a convite do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior // Edição: Juliana Andrade  


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