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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Agência Brasil - Programa reforça combate ao bicudo do algodoeiro - Direito Público

 
5 de Novembro de 2009 - 16h56 - Última modificação em 5 de Novembro de 2009 - 16h56


Programa reforça combate ao bicudo do algodoeiro

Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - Para tentar controlar o bicudo - praga que ataca os algodoeiros no Brasil há 26 anos - e diminuir os gastos dos produtores com pulverizações, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) vai elaborar, dentro do Programa de Combate ao Bicudo do Algodoeiro, propostas que definam as responsabilidades de todos envolvidos com a produçao, desde o conicultor até o governo e o Congresso Nacional.

“O programa tem o objetivo de baixar o nível da população do bicudo para que seja uma praga secundária, com o gasto bem reduzido. A gente imagina que os custos de hoje do produtor no combate, na média de US$ 120 a US$ 140 por hectare ao ano, cairiam para cerca de US$ 20 a US$ 30 em até cinco anos”, afirmou o presidente da Abrapa, Haroldo Rodrigues da Cunha, durante entrevista coletiva no 1º Workshop do Programa Abrapa de Combate ao Bicudo do Algodoeiro.

Segundo ele, além da economia de US$ 100 dólares no custo de produção, também estaria controlado o risco econômico da praga, que nos casos mais graves chegou a causar perda de até 60% na produtividade de algumas propriedades algodoeiras no país. Cunha explicou que o objetivo do setor é iniciar ações articuladas no país e criar regras para o combate à praga.

“É preciso ter na lei a garantia de que isso passe a ser não mais um programa voluntário, mas que o produtor tenha suas obrigações e haja sanções, caso não se cumpra as medidas previstas no programa”, avaliou Cunha. Um cálculo feito para o controle do bicudo em alguns países afetados na América do Sul, incluindo o Brasil, foi estimado em US$ 700 milhões. Aproximadamente um terço disso seria o total necessário a ser gasto no país por produtores, que seriam responsáveis pelo pagamento da maior parte dos custos, instituições privadas e governos federal e estaduais.



Edição: João Carlos Rodrigues  


Agência Brasil - Programa reforça combate ao bicudo do algodoeiro - Direito Público

 



 

 

 

 

Um comentário:

  1. Amigos,

    Anteontem, mais uma vez estava prevista a votação da emenda constitucional 98/07, a nossa PEC da Música. A liderança do governo na Câmara e o PMDB (partido do governo do Amazonas) obstruíram a votação, pois queriam ajustes no texto.
    Foram mais de seis horas de reunião junto com o secretário da Receita Federal, bancada do Amazonas e lideranças do governo no Ministério das Relações Institucionais, a fim de se chegar a um consenso na redação da proposta. Ao final, alcançamos um texto que avança, pois introduz a música brasileira na Constituição Federal.
    O líder do governo, deputado Henrique Fontana, está publicamente incumbido de providenciar a última consulta ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta próxima semana. O presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, está ciente e prometeu colocar o texto em votação. Nosso objetivo é produzir um consenso sobre a matéria e facilitar a aprovação da PEC da Música pelo Congresso Nacional.

    Otavio Leite
    Deputado Federal

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