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domingo, 23 de novembro de 2008

Agência Brasil - Defesa de Medina está confiante de que denúncia não será recebida pelo STF - Direito Constitucional

 
19 de Novembro de 2008 - 19h37 - Última modificação em 19 de Novembro de 2008 - 19h37


Defesa de Medina está confiante de que denúncia não será recebida pelo STF

Ana Luiza Zenker
Repórter da Agência Brasil

 
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Brasília - O advogado do ministro afastado do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Medina, Antônio Carlos de Almeida Castro, afirmou hoje (19), que a defesa do ministro está confiante de que o Supremo Tribunal Federal (STF) não vai receber a denúncia apresentada contra ele pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza.

“Nós podemos comprovar com tranquilidade que não há nenhuma imputação a ele que possa resistir, agora esperamos tranquilamente a decisão do Supremo”, disse, logo depois que o STF suspendeu o julgamento que analisa a denúncia.

Medina é citado nas investigações da Polícia Federal na Operação Furacão, de abril de 2007, e é acusado pelo MPF de vender sentenças favoráveis à organização criminosa que atuava na exploração de jogos ilegais, investigada pela PF.

Questionado sobre uma gravação na qual o irmão de Paulo Medina, o advogado Virgílio Medina, também acusado na denúncia do MPF, insinuaria que o ministro receberia R$ 1 milhão em propina, Castro afirmou que ouviu todas as gravações obtidas pela polícia e que essa especificamente não existe.

“Se existisse essa gravação, seria um fato a ser enfrentado, absolutamente ela não existe, por sorte do ministro Medina, ele teve o seu telefone interceptado; não existe nenhuma gravação seja dele seja de outra pessoa que sequer insinue qualquer participação do ministro”, garantiu.

O advogado também afirmou que um grave problema no caso é a ausência de transcrições oficiais das escutas telefônicas da operação da PF. Ele fez críticas ao trabalho de alguns policiais, que ele chamou de “tiras hermeneutas”, na produção de provas.

“Alguns policiais que nós não sabemos quem são ouvem durante horas e dias e meses as gravações e depois fazem uma interpretação daquilo que os policiais julgam ser verdade.”

 



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