26 de Novembro de 2008 - 17h36 - Última modificação em 26 de Novembro de 2008 - 18h22
Irmão do ministro Paulo Medina responderá a ação por corrupção passiva
Marco Antonio Soalheiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Na seqüência do julgamento de recebimento da denúncia do Ministério Público Federal no Inquérito 2424, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram hoje (26), por maioria, abrir ação penal contra o advogado Virgílio Medina por corrupção passiva. Ele é irmão do ministro afastado do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Medina, que responderá no STF também por corrupção passiva e prevaricação.
Os irmãos são acusados de envolvimento em esquema de venda de sentenças judiciais para favorecer organização criminosa de exploração de jogos ilegais, a chamada máfia dos caça-níqueis. O grupo foi investigado na Operação Furacão da Polícia Federal, em abril de 2007.
O ministro Marco Aurélio foi o único a rejeitar a denúncia contra os irmãos Medina, em sua totalidade, por entender que as acusações do Ministério Público Federal (MPF) eram inconsistentes.
Outros citados na denúncia – o juiz federal do Tribunal Regional do Trabalho de Campinas Ernesto Dória e o procurador regional da República João Sérgio Leal Pereira – vão responder apenas por formação de quadrilha.
Em relação ao desembargador do Tribunal Regional Federal da 2ª Região José Eduardo Carreira Alvim, foi aberta ação penal contra ele pelos crimes de corrupção passiva (duas vezes) e formação de quadrilha.
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